segunda-feira, maio 29, 2006

O que irá naquela cabeça?

Alberto João Jardim, recorrente nas várias denúncias que faz de situações preconizadas pelos "Senhores de Lisboa", sempre deixou adivinhar um grande cepticismo ou pessimismo face a Lisboa. Deixaram de ser denúncias pontuais para ser uma embirração geral por Lisboa. Ontem, dia 28 de Maio de 2006, o Presidente da Região Autónoma da Madeira, falou assim no encerramento do Congresso do PSD/Madeira:
"Não estou a pensar em independência e muito menos independências tipo Cabo Verde ou Timor. Só por razões muito trágicas é que se iria para a independência. Saber se a Madeira é autosustentável é uma matéria que temos de analisar profundamente porque uma das maneiras de governarmos bem a nossa casa é sabermos com o que contamos."
Com o pessimismo que conhecemos do sujeito face a Lisboa, ficamos ainda mais sem ideia do que serão as "razões muito trágicas" de que fala Jardim. O que irá naquela cabeça?
AVC

sexta-feira, maio 26, 2006

Gundisalvus


Da forma composta do Germânico: Gunthi(combate) e Salwa(salvo), foi latinizado por volta do século VI d.C., tendo tomado -na Alta Idade-Média- a forma aglutinada de Gundisalvus. Resultou, em Português, Gonçalo. Entre as muitas formas arcaicas destacou-se a de Gundisalvo.

É com Prazer e Honra -sou eu que o escrevo mas estou certo que posso falar pelo grupo- que o "Curtas e Rápidas" recebe, fraternalmente, mais um colaborador, uma lufada de ar fresco e garantia de dignidade. De seu nome Gundisalvus, presenteou-nos com a sua amabilidade e prontidão ao aceitar o convite que lhe foi dirigido. É, assim, um privilégio enorme para todos nós, e para mim em especial, poder partilhar este Espaço tão Nobre com tão Nobre Amigo.
E lanço-te desde já, com base nesta imagem que te dedico, uma questão: o que tem este quadro a ver contigo?

Votos de felicidades e muito trabalho, TAM

quinta-feira, maio 25, 2006

Jerusalém: Mito ou Realidade?

A partir de 1187, Jerusalém nunca mais seria reconquista pelos cristãos, no entanto por um breve período de tempo, esta seria devolvida a Frederico II. Frederico II, Imperador do Sacro Império Romano-Germano, excomungado pelo Papa, tenta estabelecer tréguas com os sarracenos. de modo a cair nas boas graças do Papa, facto conseguido por um período de 10 anos, mas mesmo assim o Papa nada fez para o comungar novamente. No entanto Jerusalém não ficaria nas mãos dos cristãos por muito tempo, este conseguiu apenas um pacto entre Al-Kamil, para possibilitar a peregrinção cristã à Terra Santa em segurança. Este é o exemplo que melhor arranjo para descrever o falhanço das cruzadas, mas que demonstra muito bem, por um lado, o desejo pela Terra Santa.
Jerusalém na época das cruzadas
Jerusalém tem uma grande carga simbólica, pois seria o sítio onde Jesus teria ressuscitado, Maomé teria ascendido ao Paraíso, aqui se encontrava o túmulo de Adão e o Templo se Salomão, ou seja, Jerusalém aparece assim como mito paras as três religiões: Muculmanos, Cristãos e Judeus.
E colocamos a questão: Qual das três religiões tem mais direito nesta cidade Santa? Esta pergunta continua a ressoar nos dias de hoje, com a mortandade que se verifica na cidade. Só com respeito mútuo se conseguirá uma paz duradoura e proveitosa para todos. A cidade não pertence a uma só religião, mas a todas. Como cidade Santa deverá simbolizar a paz e o respeito deverá ser a palavra de ordem. Esse ideal nunca alcançado, ainda hoje aguarda a sua realização.
Eu coloco a pergunta: Será que o Reino dos Céus, não está em lugar nenhum, mas na mente e coração dos crentes?
TSM

terça-feira, maio 23, 2006

O Comboio da Vaidade

Na arena, como lhe chama José Pacheco Pereira, estava de um lado ele próprio (JPP) e Ricardo Costa da SIC e, do outro lado, estavam dois homens em queda livre, quase renegados, sendo um da Política - Carrilho - e outro da Comunicação Social - Emídio Rangel. Ambos invadidos de visível rancor por sucessivas derrotas que um e outro foram sofrendo, perderam claramente a calma num debate que só lhes exigia exactamente isso: calma. Pacheco Pereira esteve bem, embora quase arredado do debate de ontem por não querer sujar as mãos. Rangel, parecia comprometido a defender um problema que não era seu. O verdadeiro confronto foi entre Carrilho e Ricardo Costa, que pode bem com a vaidade do primeiro. Vaidade sim, porque achou-se vítima de toda a gente, que o queria afastar da Câmara. A sua derrota esmagadora foi interpretada por ele como um complot contra si próprio, e não como o reconhecimento de que Carmona foi escolhido por ser o melhor candidato para Lisboa. É assim que o jogo democrático funciona, e Carrilho falhou redondamente. É mau para um político mostrar ressentimento contra os eleitores e tentar mostrar como todos são burros por cairem na esparrela de alegadas manipulações. Passados quase 9 meses das eleições, Carrilho volta ainda ressentido e ferido no seu sempre insufladíssimo ego. Embarcou há muito no Comboio da Vaidade, comboio destinado desde cedo a descarril(h)ar...
AVC

Descarrilhamento filosófico

Realmente esse programa -Prós e Contras- e todos aqueles que de uma forma geral abordam essa temática são desprezíveis(no sentido de serem desnecessários). Não me parece, contudo, que o Sr. Manuel Maria Carrilho seja vaidoso. Antes não percebe o funcionamento dos mecanismos democráticos e as suas consequências, quer se ganhe ou não. Além de tudo isto, o conceito de Cidadania também me pareceu algo nebuloso junto do Filósofo.
O debate que se gerou no programa foi, portanto, completamente indigno de uma figura da Política e, principalmente, do Saber Filosófico, pois caracterizou-se pelo "lavar de roupa suja" que é comum em pessoas vulgares.
AVC, é óbvio que a Comunicação Social é altamente manipuladora, mas disso poucos terão dúvidas. No entanto, devo também salientar que, de facto, me parece ter existido um défice de tempo de antena concedido à campanha socialista do Município de Lisboa... pode ser impressão minha, porém, na verdade, foi Lisboa quem saiu vitoriosa.
«Haja bom-perder!»

TAM

Descarrilhamentos

Estou neste momento no intervalo de ver os "Prós & Contras" na televisão, sobre o livro de Carrilho, supostas manipulações da Comunicação Social e afins. Que existe manipulação na Comunicação Social, parece-me evidente, está quase na Natureza das coisas, desde sempre. No entanto, Manuel Maria Carrilho acusa TODA a Comunicação Social de estar CONTRA si nas eleições, manipulada por TODOS os "donos de Lisboa" (expressão de Carrilho) só para o DERROTAR, o que me parece mais uma prova de que a vaidade de Carrilho o faz pensar-se como o centro do Mundo, ao ponto de mobilizar tanta gente contra si...
Já agora... se fosse assim como Carrilho diz, também não estaria completamente mal. Já viram bem do que nos livrámos? Haja bom-perder!
AVC

segunda-feira, maio 22, 2006

Fernando Santos no Benfica

Fernando Santos sempre foi Benfiquista. Mesmo assim, fez um trabalho sério no F.C. Porto e no Sporting. Exemplo de profissionalismo e também de simpatia e educação, é acolhido agora no Benfica. Os Benfiquistas que olhem para as qualidades do novo treinador e não se preocupem muito por ele não ser estrangeiro. Aliás, o facto de ser português e Benfiquista só joga a seu favor! É que precisamos de uma política de verdadeiro "amor à camisola", pois penso que só assim é que as equipas portuguesas podem competir com as equipas estrangeiras.
AVC

Está de Parabéns o Misantropo!

O "Misantropo Enjaulado" fez um ano na Internet no passado dia 19 de Maio. Sempre com uma produção diária fantástica (em quantidade, mas sobretudo em qualidade!), uma análise política graciosa e ao mesmo tempo incisiva, com posições patrióticas que em vários casos me identifico, com quadros de boa pintura, artigos de inexprimível eloquência e graça, transcrições de alguns dos mais belos poemas que já me passaram pela vista e um afinado gosto no que diz respeito a obras-primas da Natureza... o "Misantropo" é certamente um sítio para os leitores do "Curtas" visitarem diariamente, asseguro-vos! Mas já agora, não deixem de aqui passar!
Paulo Cunha Porto, autor do "Misantropo Enjaulado", apostou arriscadamente em citar algumas vezes o "Curtas e Rápidas", o que deu origem a uma ligação especial e que aqui lembramos. Quando o "Curtas e Rápidas" surgiu, ainda recém-nascido e sem jeito para andar, já o "Misantropo" nos apadrinhava com os seus comentários sempre plenos de uma cada vez mais rara combinação entre extrema sabedoria e impressionante simpatia. À medida que o "Curtas" foi crescendo em colaboradores e consequentemente o nível foi subindo, começámos a poder dizer que merecíamos esta honra! Foi o "Misantropo" o nosso primeiro link e foi nele que encontrámos o primeiro link para nós. Ao "Misantropo" devemos muitas das nossas alegrias enquanto humildes Blogueiros. Ao Paulo Cunha Porto damos os parabéns e brindamos a muitos anos de Vida!
AVC

Em busca da Verdade

Nos últimos dias, o "Curtas e Rápidas" tem recebido belos postais pela pena do Napoleão e do Tiago, os quais sáudo pela qualidade que imprimem nas suas prosas. Despertou-me especial interesse o postal do TSM. Napoleão fala-nos do "Movimento das Cruzadas", concluindo o seu postal com uma pergunta talvez retórica, mas que ainda assim me atrevo a responder. E assim, em busca de mais alguma Verdade, este Vosso Tigre da Malásia mascarou-se de Sherlock e começou a pôr hipóteses...
Relembrando o mote: "Verificamos, então, que este movimento [as Cruzadas] tinha por base a salvação do Santo Spulcro, mas a questão coloca-se: Será só esse o principal e o único objectivo deste movimento?"
Pois bem, penso que mercenários e falsos virtuosos aproveitadores, sempre os houve em qualquer campanha de guerra durante a História. É inegável que as Cruzadas não são excepção! Havia, quero crer, um princípio verdadeiro e sentido de libertação das Terras por onde andou o Messias, mas que obviamente foi sendo corroído pelo dinheiro que a campanha implicava, assim como pelo facto de qualquer campanha que dure bastante tempo (e aqui falamos de séculos) ser alvo de erros e da ganância dos homens, que por serem homens erram, já que errar é humano...

Com isto, não quero de maneira alguma desculpar todas as barbaridades cometidas em nome de Deus, nem sequer tirar a culpa a todos os intervenientes, incluindo a Igreja Católica Romana que em alguns períodos patrocinou esta campanha das Cruzadas. No entanto, considero que nem tudo é sombrio, nem deve ser encarado como tal. Veja-se que às Cruzadas deve-se muito daquilo que é o ideal romântico do Cavaleiro Campeador, que percorre o Mundo em busca de Deus, de aventuras e de uma dama que lhe preencha o coração. É óbvio que isto não chega. O que mais devemos às Cruzadas foi a ajuda essencial que os Cruzados nos deram na reconquista de solo pátrio. E a tal aspecto fundamental da nossa História, devemos agradecer a São Bernardo Claraval, que aconselhou o seu amigo D. Afonso Henriques a ver as vantagens de aceitar a ajuda dos Cruzados. E como diria Sherlock, a ajuda dos Cruzados foi elementar para a formação de Portugal, meus caros!

AVC

domingo, maio 21, 2006

Troca de Sentimentos, coisas da Liberdade

Na sequência da I Corrida após a reinauguração da Monumental de Lisboa, surgem várias reflexões. No seguimento da barulhenta manifestação que se verificou antes do início da Corrida, com manifestantes oriundos de várias zonas de Portugal, principalmente para Norte de Lisboa, ouviram-se "gritos de guerra" que traziam mensagens fortes e, reconheça-se, sentidas: "-assassinos, fascistas...". Contudo, as posições das mentes que funcionavam dentro dos encéfalos dos quais só vislumbrei a parte visível -parece-me óbvio- poderão estar, na minha perspectiva, baralhadas.
Até aqui está tudo terrivelmente banal, agora surge a novidade: dizia uma pessoa, em tom também de confusão, que aqueles senhores estariam ali, acreditava, contra os animais! À primeira audição/leitura(e graças ao também digníssimo ouvinte do comentário, para quem aproveito para mandar uma saudação fraterna), pareceu um equívoco da respeitosa pessoa, todavia, em última análise, parece que a troca de pólos até faz muito mais sentido do que poderia parecer. Analisemos: os manifestantes seriam manifestamente contra a realização daquela, e de todas, as corridas de touros, todavia, se estas não existissem, é certo e seguro que o touro bravo, nobre e inteligente animal, já não existiria. Ou, quanto muito, faria parte da lista de animais em vias de extinção e, assim sendo, só tínhamos a possibilidade de o vislumbrar em Sete-Rios, no Jardim Zoológico, ou em qualquer outro, embora raros, parque da raça.
Deste modo, de facto, os manifestantes, estavam contra os animais(no caso eram os touros), pois se os seus "pedidos" tivessem sido ouvidos amanhã já não teríamos as lezírias taurinas, e respectivas Ganadarias(locais onde são bem-tratados, faustosamente alimentados, dispõem de cuidados constantes de médicos veterinários e têm a possibilidade de ganhar músculo e, por isso, serem o animal robusto que conhecemos), e a sentença de morte da raça tinha sofrido o seu mais forte, e quiçá último, apoio.
Os manifestantes identificavam-se, colectivamente, como membros dos partidos Comunista e Bloco, que, de facto, preferem a preservação da vida animal(sem capacidade de raciocínio) à da vida humana, cuja morte é apoiada através das inúmeras campanhas sobre a temática abortiva.
Como uma troca, consciente mas involuntária, de vocábulos pode ser incrivelmente lógica! E assim foi!
Diziam ainda os citados senhores manifestantes que a liberdade existia desde o Golpe Militar, ao que eu comecei a pensar: Não seremos também nós, aficionados ou simples admiradores, livres para poder assistir a uma Corrida de Touros?

Aficionadamente, TAM

sexta-feira, maio 19, 2006

O movimetos das Cruzadas

A Cruzada mais do que um movimento é um estado de espírito. A cultura medieval ocidental com forte cariz religioso enquadra-se perfeitamente neste espírito de Cruzada. Os apelos de pregadores, como Papa Urbano II, S. Bernardo, abade de Cluny, ou mesmo Pedro, o erimita, tem uma grande adesão na cristandade da época e invocam como motivo as perseguições de que os cristãos peregrinos eram vítimas na Terra Santa, e ainda a libertação dos lugares sagrados das mãos dos infiéis. Todos os que participassem nas Cruzadas, veriam os seus pecados redimidos, e um lugar no Paraiso assegurado, incentivavam assim, várias pessoas, sem enquadramento social a participarem na guerra Justa e Santa, para defenderem princípios transcendentais da fé critã, tendo sempre um benção divina, por este ser o seu desejo.
Uma Guerra Justa não é necessariamente uma Guerra Santa, mas uma Guerra Santa é sempre Justa, é neste contexto que assenta o ideal de Cruzada. A posição dos cristãos e muçulmanos face à guerra era bem distinta, de um lado temos a Jihad islâmica, considerada para muitos como pilar do islamismo (já o Profetam desde o inicio que tolera a violência de modo a impor a sua religião, eliminando todos os que se opunham ao islamismo), do outro lado, temos a Cruzada que surgiu como meio de responer à Jihad. Encontramos na Bíblia, o caminho para a paz, o apelo da harmonia e amor entre os povos. Mas na prática encontramos a tolerância do lado muçulmano, ao contrário do que aconteceu do lado critão onde se cometeram grande atrocidades e genocidios, não podemos esquecer que a violência foi introduzida no cristianismo, quando a religião cristã foi estatizada por Constantino no século IV, tendo a palavra de cristo, sido deturpada.
Por detrás deste espírito religioso existiam motivações politícas, sociais e económicas. A perspectiva de Bizâncio face ás Cruzadas, era visto numa posição de desconfiança. Apesar de necessitar de uma ajuda exterior contra a constante ameaça muçulmana e de ter oferecido apoio logístico, a avalanche de gentes fascinadas por uma pseudo liberdade entregam-se a um descontrolo onde a violência demonstrava a falência dos preceitos morais que a missão de cruzada implicava.
O apelo dirige-se principalmete aos filhos segundos dos grandes senhores (iuvennes). O ocidente está cheio desta matéria prima, jovens com um espírito belicista que procuram o pretexto a glória e a imortalidade, e que neccesitavam de espaço vital para se instalarem e recuperarem o tipo de vida e honrarias a que estavam habituados, esta procura de espaço vital na Terra Santa está bem patente na frase, " Eu, onde vivia, não era ninguém, aqui tenho terras e riquezas". Contudo ao chegarem à Terra Santa deparam se com uma geografia, clima, fauna, flora, cultura, língua diferente da sua. Ora, duas culturas em contacto logicamente influeciam-se mutuamente. Levam consigo os valores e os ideais do feudalismo, mas encantados pelo fascínio oriental aprendem a língua árabe e a sua cultura, de tal modo que quando regressam nunca mais serão os mesmos.
Verificamos, então, que este movimento tinha por base a salvação do Santo Spulcro, mas a questão coloca-se: Será só esse o principal e o único objectivo deste movimento?
TSM
desculpem a ausência tentarei ser mais assíduo

segunda-feira, maio 15, 2006

Campo Pequeno

Depois de vários anos em reconstrução, devido ao perigo de derrocada que manifestava, reabre, a 16 de Maio de 2006, a Monumental Praça de Toiros de Lisboa contruída em 1892. A Praça Centenária, que ocupa o espaço onde já no século XVIII havia Corridas de Toiros, foi a Primeira Portuguesa e, portanto, a primeira internacional no domínio do Toureio a Cavalo: a Nobreza da festa, quando bem acompanhada por um destemido Grupo de Forcados, valentes Campinos e uma Ganadaria dedicada. Nela se desenrolaram inúmeras histórias, lides e pegas dignas de serem relembradas e cantadas por todos aqueles quantos apreciam esta Arte Nacional que, como tantas outras -embora há mais tempo-, apresentam a Nação Portuguesa ao Mundo e a representam de uma das formas mais dignas que existe.
Não que sejam necessárias recomedações à actual administração, mas tão somente um voto de que se viva sincera Aficción e grandiosa presença na estreante velha Praça.

A Primeira Grande Corrida à Portuguesa realiza-se Quinta-feira, dia 18 do corrente mês, com Toiros da Ganadaria Vinhas, os Grupos de Forcados Amadores de Lisboa, Montemor e Santarém e com os Cavaleiros António Ribeiro Telles, João Moura e Rui Fernandes.

Fica aqui o convite, para os que apreciarem, para presenciarem a "força" da Festa Brava e manterem viva uma das mais genuínas Tradições, tão sentida e digna de glória quanto o Canto III d' Os Lusíadas.

TAM

domingo, maio 07, 2006

Lutar contra os nossos Adamastores

Sê persistente. Luta contra os vícios, mesmo que eles te pareçam monstros invencíveis. És português e tens a sorte de poder olhar para a História do teu país e ver um de muitos grandes exemplos de persistência: a passagem do Atlântico para o Índico!


Um monstro invencível: o Adamastor. Com persistência e "sem medos" (o que não quer dizer "sem respeito"), vencemos o obstáculo. Com a vitória e sem medos, desmistificámos por completo o pesadelo, dando espaço à realidade que nos faz sonhar. Abrimos novos horizontes, cheirámos a liberdade! O medo foi substituído pela confiança. Os gritos dos nossos vícios foram abafados por valores mais altos que se erguiam, sendo eles a e a Esperança, que nos possibilitam practicar uma melhor Caridade!


São pois a Fé, a Esperança e a Caridade três virtudes teologais que só ganhamos em aplicar como vectores dirigentes da nossa vida. O primeiro passo é, como disse no princípio, o da persistência. Persistir em combater os nossos vícios e medos que nos limitam como o Adamastor. Persistir em transformar as nossas "Tormentas" em "Boas Esperanças"!
Porque em tudo na vida, só tentando é que se consegue...
AVC

segunda-feira, maio 01, 2006

Convite ao Excelentíssimo leitor do "C&R""

Caríssimas e Caríssimos leitores do "Curtas e Rápidas", venho propor-vos uma noite muito bem passada! O Tigre da Malásia continua a sua ronda pelos principais eventos culturais de Portugal e desta vez lança-lhe um novo desafio: Uma noite inesquecível ao ritmo de belos fados cantados por grandes nomes já firmados no estrelato nacional, acompanhados por outras grandes promessas para o futuro deste nosso património cultural que é o fado. Se mais delongas, aqui está o convite com os dados mais técnicos:


O preço é de apenas 3,50 euros e com direito a bebida. Ninharia, comparando com os preços que por aí se praticam! O dinheiro reverte a favor das Missões humanitárias do MSV - Movimento de Serviço à Vida. Oferecemos-lhe deste modo também a oportunidade de contribuir para tão nobre causa! Não perca esta oportunidade, porque nós também não! Lá nos encontramos, e até lá despeço-me com amizade,

AVC