domingo, setembro 18, 2005

Poesia do meio do dia

Vazio

Um tudo cheio de nada,
um nada cheio de coisa alguma...
Nada compensa a pancada,
nem há alguém que assuma
que a culpa é de ambos, pois...
Agora é incerto se há depois.

É o fim? Será o fim?
É esta, a nossa vida salafrária
Ficamos assim,
com uma alma proprietária!

De um lado, com um tudo cheio de nada.
Do outro, com um nada cheio de coisa alguma...


AVC

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