Estamos já no tempo do outsourcing. O outsourcing é a atitude que as grandes e médias empresas mundiais (e daqui a pouco, também as pequenas e as micro-empresas) têm ao despachar trabalhos de rotina para países de mão-de-obra barata e relativa formação profissional. Tudo o que possa ser assegurado à distância, pode ser vítima (no bom sentido) de outsourcing. Call-centers, tapetes de Arraiolos, serviços de contabilidade, burocracias, peças jornalísticas, tudo pode ser feito à distância, pela internet, video-conferência ou telefone. É uma atitude que cresce em volume e importância a olhos vistos, e é a China e a Índia que mandam nesta tendência como países que têm melhores condições para assegurar esses serviços. Os Estados Unidos e a Europa vão perdendo rapidamente serviços, e por isso empregos, que tratavam destes assuntos. Mas não têm de ter medo. Continuarão à frente do Mundo rico e poderoso se apostarem nas relações humanas. Confiando o trabalho enfadonho (mas necessário) a países com condições mais baratas, há que apostar nas relações humanas e na criatividade.
Ora, conhecem povo mais habilidoso nas relações humanas do que nós, portugueses e mediterrânicos? Haverá povo que se equipare a nós em hospitalidade? Não somos também um povo de alta tendência para a boa criatividade? Os poetas e escritores são criativos. Não nos queixamos que somos um país de poetas e escritores? Agora, bem nos podemos orgulhar. Estamos vários pontos à frente dos Estados Unidos e do resto da Europa, no que diz respeito às relações humanas. Somos um povo caloroso e naturalmente simpático e hospitaleiro. Para além disso somos criativos e temos uma Natureza propícia ao Turismo que não podemos mais estragar. Qual é o ponto do título deste post? É que, já que estamos em vantagem, usemos esse valor acrescentado que temos para nos valorizarmos. Apostemos nas relações humanas e na nossa criatividade!
AVC
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