Fosse Durão Barroso rei, e o seu cognome seria O Desertor. Mas em mar de tuBarões, cherne não pode reinar. Saiu para outra águas, mais profundas e lodosas. Por cá, até os "seus" o culpam de ser a raiz de todos os recentes males deste glorioso rectângulo. Com alguma razão. A sua fuga foi o mais duro golpe para a confiança dos cidadãos na política e na democracia portuguesas. Nem sequer as socretinas quebras de palavra (em relação ao referendo europeu, impostos, 150.000 novos postos de trabalho, entre muitos outros) conseguem igualar a gravidade da saída de José Barroso, como lá fora é conhecido. Uma vez na presidência da comissão, Durão não pode defender a sua honra (...!?), pois o cargo que ocupa à contenção o obriga. Mas enquanto todos solidariamente lhe vão espetando punhais (até tu, Brutus?), resta-nos perguntar... será que quando Durão voltar a Portugal para se candidatar à Presidência da República (depois do segundo mandato de Cavaco, e possivelmente tendo que medir forças com Marcelo) a sua fuga estará esquecida? Se esquecida estiver, também nós cá estaremos para a relembrar. A chefia de Estado deve ser reservada a patriotas.
sexta-feira, maio 02, 2008
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