sexta-feira, maio 02, 2008

justiça popular


Fosse Durão Barroso rei, e o seu cognome seria O Desertor. Mas em mar de tuBarões, cherne não pode reinar. Saiu para outra águas, mais profundas e lodosas. Por cá, até os "seus" o culpam de ser a raiz de todos os recentes males deste glorioso rectângulo. Com alguma razão. A sua fuga foi o mais duro golpe para a confiança dos cidadãos na política e na democracia portuguesas. Nem sequer as socretinas quebras de palavra (em relação ao referendo europeu, impostos, 150.000 novos postos de trabalho, entre muitos outros) conseguem igualar a gravidade da saída de José Barroso, como lá fora é conhecido. Uma vez na presidência da comissão, Durão não pode defender a sua honra (...!?), pois o cargo que ocupa à contenção o obriga. Mas enquanto todos solidariamente lhe vão espetando punhais (até tu, Brutus?), resta-nos perguntar... será que quando Durão voltar a Portugal para se candidatar à Presidência da República (depois do segundo mandato de Cavaco, e possivelmente tendo que medir forças com Marcelo) a sua fuga estará esquecida? Se esquecida estiver, também nós cá estaremos para a relembrar. A chefia de Estado deve ser reservada a patriotas.

5 comentários:

Anónimo disse...

Volta TAM, estás perdoado!

Anónimo disse...

Tipo Mário Soares.

Bruno Ferreira Costa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Ferreira Costa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Ferreira Costa disse...

Primeiro há que esperar que Cavaco avance para um segundo mandato, perspectiva sob a qual tenho muitas reservas. Cavaco não arriscará perder, o que pode acontecer com uma união das esquerdas nas Presidenciais de 2011.
Depois a ideia de excluir "o patriotismo" de Barroso pela sua ida para a CE é peregrina. Saberá certamente que as negociações para continuarmos a receber os milhões da UE até 2013 tiveram o seu toque...