domingo, dezembro 31, 2006

Ano Novo

Votos de um óptimo Ano Novo!
Divirtam-se na passagem de ano, deixem 2006 com a Honra com que o viveram e entrem em pleno em 2007.

Um ano mais velho, TAM

terça-feira, dezembro 26, 2006

o Sagrado, em tom Profano

Espiritual, mas em tom profano, é das melhores mensagens que um Poeta nos podia transmitir em época tão Sagrada. Deixo-vos com Alexandre:

Amigo

Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,

Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!

«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O’Neill

sábado, dezembro 23, 2006

Tratamos mal as nossas Forças Armadas

Porque é que a comunicação social só foca o Iraque? Portugal tem lá tropas, mas também as tem no Afeganistão e no Líbano, onde se joga paradas mais altas. Também temos tropas na Bósnia, no Kosovo, no Sahara Ocidental e no Congo. Já nos esquecemos deles. E de Timor, alguém ainda se lembra de Timor? Também estamos lá... Não percebo como é que a comunicação social só dá atenção ao Iraque. E não percebo como é que tratamos tão mal as nossas forças armadas. Qualquer país vibraria com o desempenho das suas tropas em qualquer ponto do Mundo.
AVC

Estamos preocupados com as coisas certas?

Estamos a chegar ao fim de 2006 e sabemos que, só neste ano, morreram mais de 4.000 tropas da NATO no Afeganistão. Enquanto isso, estamos mais preocupados em denegrir a acção americana no Iraque, onde "apenas" morreram 3.000 soldados desde o início da guerra, isto é, nos últimos 3 anos. Não prestarmos atenção às nossas tropas da NATO que desempenham uma missão que, a correr mal, pode pôr em causa a sua própria existência. Nas montanhas do Afeganistão está muita coisa em jogo. Em vez disso, distraímo-nos com o Iraque, que influencia muito menos o nosso futuro.
AVC

Mullah Osmani capturado

Ontem nós, NATO, eliminámos o Mullah Osmani num bombardeamento aéreo sobre a viatura, onde o general Taliban seguia com mais dois guerrilheiros que também morreram. É um avanço importante no processo de conquista do Afeganistão, mas não nos devemos iludir que os Talibans serão rápidos em arranjar um substituto. Em todo o caso, é um momento bom para os aliados procurarem agir na confusão em que estarão os comandos Taliban. O problema é que eles se escondem nas montanhas, onde combatem a 4000 metros de altitude com a perícia adquirida pelo hábito, coisa que as nossas tropas ainda não têm.
AVC

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Sobre os impérios...

Não conheço um império que não tivesse cedido ao caminho da intolerância e dos abusos de poder sobre as realidades culturais, vontades locais e liberdades individuais. Os impérios, são bons? Há maneira de um império não descambar para uma opressão da liberdade individual? E de não acabar, mais tarde ou mais cedo, numa guerra?
AVC

o nascimento do Menino

Daqui para todo o Fidelíssimo Império Português, votos de um Santo Natal.

TAM

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Com Argúcia:

Ah e tal, os Diplomatas não servem para muita coisa. O que fazem, algumas vezes tarde de mais, também podia ser feito pelos Governos dos respectivos Estados em negociações.
Esta é uma ideia vulgarmente difundida pelos denominados "homens de acção", da Política ou das Forças Armadas, da qual não sou partidário. Porque não sou dela partidário nem partidarizado.
Digamos que a minha consideração pela Diplomacia é elevada; esta Nobre Arte que de há séculos aos nossos dias tanto dá que falar e tantos conflitos tem evitado... surgiu no século XVI, no contexto das querelas entre Cidades-Estados no espaço italiano(longe de estar unificado) e, na mesma época, com as lutas entre partidários do Papa e do Imperador(Carlos V e Habsburgos seus descendentes directos). Já é uma Senhora! Respeito!

TAM

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Estado de Sítio, Nação Valente

Tenho notado, de há uns tempos a esta data, um elevar exponencial da credibilidade da Causa Real. Deve-se, principalmente, a uma nova antiga imagem que tem sido correcta e fielmente transmitida ao Público em geral que, agora, além de receptivo está mais informado sobre a Causa e, até, sobre a sua ainda existência(e, se o não estava, é por clara incompetência das instituições que, fielmente, a poderiam difundir e dignificar). A imagem mudou, em relação ao carácter despótico e distante que durante séculos se atribuiu e difundiu, erradamente, à figura do Rei, associada à imagem parasitária subjacente à Família Real e determinados Nobres da Corte. Seguiu-se um período, contemporâneo, de quase total apagamento da Causa... os parasitas talvez existissem/existem mesmo e ninguém, dos que estão prontos para ir para o campo, para trabalhar, tinha paciência para os ouvir ou ver, a desfilar(refiro-me já a alguns Monárquicos, normalmente próximos das instituições, todavia, igualmente afastados e desfasados, papagaios e de espírito e intelecto algo desaproveitados). Surge, muito recentemente, porém, como todas a evoluções, permitida por factores diversos e que foram difundidos ao longos dos últimos decénios e garças a alguns, poucos, Monárquicos, uma abertura notável: de ambos os lados, dos indivíduos anteriormente embaciados pelo fantasma do salazarismo, cujo conservadorismo se confundiu, por vezes, com a Monarquia; aos descontentes da Causa e, finalmente, aos Monárquicos com responsabilidades sérias e aproveitáveis para um aproximar de ideias, que não são mais(e tanto que são!) do que a exaltação da Língua, da História e, em suma, da Nação.
Entrevistas a jornais e revistas de grande tiragem, nacionais e internacionais; crónicas; livros e sessões de informação ao grande público(nomeadamente a posição tomada, e bem, na minha perspectiva, em relação ao referendo próximo ao Aborto) têm desmistificado a verdadeira nobreza, a Ordem e os grupos que a têm em ideias, inato e de carácter, não obstante das naturais diferenças internas em detalhes(interessantes mas irrelevantes ao grande e desejado Público).
Na Época Contemporânea, excepto em períodos críticos e muito curtos, nunca percepcionei um inverno tão quente e exaltante: Obras iminentemente científicas, Discursos Patrióticos, jantares, homenagens... tudo tem sido falado, ouvido e difundido. Respeitado e Credibilizado. Assim, e apesar do apoio(que abrindo caminho a, no entanto, nem de perto nem de longe partidário de)involuntário concedido pelo actual estado das coisas, do Estado e do mundo, as facções -várias e complexas, tal como provavelmente geradoras de ambientes constrangedores- monárquicas devem cooperar, juntar-se, para bem deles e de todos nós.
O que não faltou ao Portugal republicano foram Monárquicos de valor, agora que se vislumbra um ambiente favorável ao sistema político superior, espero que não haja -somente e à cabeça da manada- Monárquicos de vícios, ao pior estilo liberal.

TAM