de 3 de Abril a 29 de Abril de 2006
quinta-feira, abril 27, 2006
Pintura de Júlio Resende na SNBA - a não perder!
de 3 de Abril a 29 de Abril de 2006
terça-feira, abril 25, 2006
Feriado (este vem de ferida e não de féria)
segunda-feira, abril 24, 2006
Sandokan - O Regresso
sábado, abril 22, 2006
Infelizmente, bocejos...
com Nobreza, do nascimento à acção
Simão da Veiga superou-se a si próprio nas colocações e nos quites e, apesar da dificuldade motora de Vitorino Froes, as experiências de vida e de profissão conjugaram-se, como era, de resto, de esperar, na Perfeição: o Príncipe Real coloca magnificamente cinco Ferros compridos e um curto, sem que Sua Majestade tenha permitido mais um Ferro, quando pedido em Praça por seu filho.
É, portanto, de relevar, esta lição deixada para a posteridade: independentemente do grau conferido pela valorosa carreira de cada um, ou pela proeminência que o Sangue, à nascença, lhe confere, há sempre Valores mais Altos que se levantam: neste caso, foi a Casa Real Portuguesa.
Há, ainda, contudo, a salientar, que o Toiro da Ganadaria da Casa Real era um animal de 4 anos com, diz-me a experiência e o Amigo António, mais de 400 Kg. e não um Garraio, como El-Rei havia feito suspeitar. Ao aperceber-se de tal facto, comenta o Sr. Simão da Veiga a Sua Majestade que a corpulência do toiro talvez fosse exagerada, ao que El-Rei responde: «Noblesse Oblige!».
Eis aqui o Exemplo de dois Portugueses e de uma Família Real!
P.S.- o tema pode ser aprofundado com a leitura do livro: Simão da Veiga, um nome e duas saudades, de Luís Fernando da Veiga(filho de um dos referidos Cavaleiros).
Com Respeito, TAM
sexta-feira, abril 21, 2006
A inveja europeia
Ora, "Povo Europeu" e "Identidade Europeia" são chavões que não nos soam nada bem, por muito que suem para no-los impor. Porquê? Precisamente por nos sugerirem que a base de todos os povos europeus é tão parecida que se pode tomar por igual, para compararmos todas as decisões políticas e económicas de cada país, na senda da descoberta de um modelo único, perfeito e abstracto que sirva para todos, e tudo em nome do tal "progresso" e da "competitividade" entre países.
Este esforço racionalista de encontrar o modelo único e perfeito traz o perigo de igualarmos países diferentes, potenciando a inveja nos mais fracos e a arrogância dos mais ricos, em vez do desenvolvimento económico. Para além disso, o triste é que o erro é clássico e estupidifica quem nele acredita: não será óbvio que os modelos abstractos e perfeitos estão ultrapassados? Como diria Michael Oakeshott, o racionalismo exacerbado só vê um "melhor absoluto", que se impõe a todos! Não vê soluções que possam ser "melhores consoante cada circunstância"...
Circunstâncias diferentes não devem ser alvos de comparação! Países diferentes não podem ser assim confrontados! Identidade europeia é algo que não existe! Não devemos deixar segregar a Grandiosa Portugalidade numa ignóbil tentação europeia... Lembremo-nos que esta luzidia maçã que nos tenta foi e é polida com o sebo da artificiosa manha, escondendo um buraco, cuja minhoca habitante traz os podres da inveja e da arrogância em luta! Com indignação,
AVC
terça-feira, abril 18, 2006
XVII Governo Constitucional
Como que paralelamente, surge -e muito bem- uma Política Cultural, dedicada e intransigente, que historicamente só se verificava em Conjunturas económicas prósperas. Das duas uma: ou a situação económio-financeira não é assim tão negra ou, se é, as Colecções Berardo's, os TGV's e as Ota's podem esperar(estas últimas, apesar de serem Políticas no campo dos Transportes, também só se devem desenvolver quando os aspectos essenciais à vida dos cidadãos estiverem resolvidos). A Política nos Transportes é estruturada e constitui uma aposta interessante e avultada no sector, contudo, não me parece que tenha prioridade sobre as questões, por exemplo, das Escolas do 1º Ciclo que vão encerrar e os alunos terão de frequentar outra, mais populosa e distante(que incitará, não tenhamos dúvidas, principalmente no interior rural do País, ao precoce abandono escolar). Portanto, na minha análise, as prioridades foram trocadas: eis a desilusão dos Cidadãos(dos que neles acreditaram e por isso os elegeram) perante a tomada de Poder dos Socialistas, e da Esquerda em geral, pois os seus programas de candidatura verificam-se inexecuíveis e, portanto, falaciosos.
E depois não temos uma Oposição Fide-digna: a classe Política caracteriza-se, grosso modo, por uma atitude desleixada e uma execução em conformidade, ou seja, despreocupada. Os exemplos são mais que muitos e raros são os que dignificam a Classe.
Resta aos Cidadãos, Contribuintes para o Estado, estarem atentos e, na sua maioria, descontentes.
TAM
sexta-feira, abril 14, 2006
Páscoa, a Original
A Páscoa é, indubitavelmente, uma das Celebrações mais marcantes e relevantes de toda a Cristandade. Nela se comemora a Ressureição de Jesus Cristo, vindo ao mundo para nos Salvar e que Morreu por todos nós, suportanto a Dor dos nossos Pecados e Purificando-nos, numa prova de inquestionável Amor por todos os Seus filhos.
Foi barbaramente Crucificado, tendo feito, até chegar ao calvário, o penoso caminho com a Cruz às costas, na Sexta-Feira Santa, por volta de 33 d.C., e Ressuscitou ao 3º Dia, Domingo, conforme as Sagradas Escrituras descrevem. A Páscoa( Pesach = Passagem) Celebra a Sua Vitória sobre a Morte.
A Última Ceia de Jesus com os seus Discípulos celebra-se na Quinta-feira, que precede a Sexta-Feira Santa, e a Subida para junto do Pai Celeste na Quinta-feira após o Pentecostes, a Ascensão de Cristo ou Corpus Christi.
A Páscoa é um Feriado móvel que serve de referência para outras datas, sendo calculada com base na Lua(por influência do calendário judeu, baseado na Lua). Calcula-se como sendo o primeiro Domingo(Dia do Senhor, literalmente) após a lua cheia seguinte ao Equinócio de Outono -no Hemisfério Sul- ou o Equinócio de Primavera, no Hemisfério Norte.
Agora, mais não digo do que nos diz a Bíblia, pois a Verdade e Luz, essas, só fomos realmente capazes de ver com este Exemplo: o Cordeiro de Deus que Tirou o Pecado do mundo e Morreu por nós, tendo Ressuscitado e Voltado para o Céu, onde nos Conduz e Ama como Ninguém.
Votos de uma Santa Páscoa para todos os Leitores do Curtas e Rápidas, bem como para os que para ele têm contribuído. Com Respeito, TAM
domingo, abril 02, 2006
A minha Páscoa
A Páscoa não é A ALTURA, mas é uma boa altura para começar, ou continuar, a caminhada que, como se diz, faz-se caminhando. É difícil, leva-nos por caminhos tortuosos e exige-nos Vontade, Amor, Verdade, Paz, Humildade... valores actualmente raros e barreiras, não raras vezes, consideradas, à partida, de intransponíveis. No entanto, com Fé, tudo é ultrapassável: já Moisés abriu - quando parecia impossível e por isso poucos acreditaram - uma passagem no Mar Vermelho, para que o seu Povo passasse entre as águas revoltas e alcançasse a Terra Prometida, deixando para trás o tenebroso Egipto. O Racionalmente impossível revelou-se, na realidade, um obstáculo intrasponível? Não, claro que não. Vontades há Infinitamente Maiores e mais Poderosas do que as nossas.
Assim sendo, e com este exemplo Bíblico, independentemente da nossa Religião, como já disse, tentemos viver este período em harmonia, humildade, simplicidade, sinceridade, amor e solidariedade para com todos. De facto parece, ao ler, um pedido inexequível, porém, estou em crer que, com a força e a ajuda de Cristo, a missão será penosa, mas recompensadora por si só. Isto é, podemos não ganhar uma pipa de ouro, mas alcançaremos decerto a tranquilidade da consciência e a Amizade de Deus (bens infinita e incomparavelmente maiores que quaisquer outros).
Esta Missão, que deve ser aceite por todo o bom Critão, nem sempre é, tenho a certeza, tão simpática e "leve" quanto gostaríamos. Contudo, e nomeadamente com a ajuda dos nossos "Salvadores terrenos", ela vai-se tornando num fardo leve, que passa a ser encarado como uma simples rua empedrada, medieval, onde tantas vezes caímos de bicicleta e que, nem assim, deixamos de lá passar ou de a adorar. Porque a vida não é para ser vivida com tristeza, muito menos com a ideia de que a qualquer momento nos espera o penoso Calvário, devemos sorrir e contribuir para que, amanhã, o Calvário do nosso irmão lhe seja mais suportável, mesmo que isso implique maior peso para nós.
Por tudo isto, vou passar a dedicar, aqui e a partir de hoje, um texto a cada um dos Amigos que me têm facilitado a Caminhada em vários contextos e em diferentes épocas. Não que tenha sido pesada ou que possa sequer queixar-me(do meu Calvário), mas porque lhes reconheço uma atitude tão nobre quanto a que desejo para os meus filhos: a Pureza de Carácter.
Gonçalo, meu Ultra-Caro(será que posso escrever isto?), este 1º é-te dedicado porque me motivas para reflexões complexas, és uma Pessoa de Excepção e o mais Nobre que até hoje conheci. Um atento leitor do Curtas e... não me esqueci que me enviaste a sms mais sentida que já alguma vez - pelo menos nos tempos recentes- me enviaram, ao vislumbrares a minha notória, na data, indisposição mental. Um Grande Abraço, meu Grande Aristocrata.
TAM