sexta-feira, abril 14, 2006

Páscoa, a Original

«Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.» Livro do Êxodo 12, 14

A Páscoa é, indubitavelmente, uma das Celebrações mais marcantes e relevantes de toda a Cristandade. Nela se comemora a Ressureição de Jesus Cristo, vindo ao mundo para nos Salvar e que Morreu por todos nós, suportanto a Dor dos nossos Pecados e Purificando-nos, numa prova de inquestionável Amor por todos os Seus filhos.
Foi barbaramente Crucificado, tendo feito, até chegar ao calvário, o penoso caminho com a Cruz às costas, na Sexta-Feira Santa, por volta de 33 d.C., e Ressuscitou ao 3º Dia, Domingo, conforme as Sagradas Escrituras descrevem. A Páscoa( Pesach = Passagem) Celebra a Sua Vitória sobre a Morte.
A Última Ceia de Jesus com os seus Discípulos celebra-se na Quinta-feira, que precede a Sexta-Feira Santa, e a Subida para junto do Pai Celeste na Quinta-feira após o Pentecostes, a Ascensão de Cristo ou Corpus Christi.
A Páscoa é um Feriado móvel que serve de referência para outras datas, sendo calculada com base na Lua(por influência do calendário judeu, baseado na Lua). Calcula-se como sendo o primeiro Domingo(Dia do Senhor, literalmente) após a lua cheia seguinte ao Equinócio de Outono -no Hemisfério Sul- ou o Equinócio de Primavera, no Hemisfério Norte.
Agora, mais não digo do que nos diz a Bíblia, pois a Verdade e Luz, essas, só fomos realmente capazes de ver com este Exemplo: o Cordeiro de Deus que Tirou o Pecado do mundo e Morreu por nós, tendo Ressuscitado e Voltado para o Céu, onde nos Conduz e Ama como Ninguém.

Votos de uma Santa Páscoa para todos os Leitores do Curtas e Rápidas, bem como para os que para ele têm contribuído. Com Respeito, TAM

7 comentários:

Anónimo disse...

É com um enorme sentimento que vejo o nosso 'curtas' a cair nas ruas da armargura. Apercio deveras a escrita do sr. 'sandokan', bem como a dos outros todos, excepto a do sr Tiago. Meu caro a sua falta de sentimento na escrita, bem como uma enorme vaidade não entusiasma. Amigo Sandokan, peço-lhe o seu regresso a este blog, que durante todo o seu "reinado" teve uma qualidade extrema, e que agora está a atingir um estado lamentavél, pelas mãos do sr Tiago, digno dos telejornais da TVI. Sr. Tiago, faça um favor a si mesmo e guarde toda essa sua 'lamechice' para um diário só seu, visto que este blog não é como o utilizam na telenovela "morangos com açúcar", como um diário.
Um abraço deste que ao nosso 'curtas' tanto bem quer.

Anónimo disse...

Depois de reler o que escrevi deparei-me com uma gralha. "É com um enorme sentimento de pena..".

Tiago disse...

Se considera que o Curtas e Rápidas tomou a linha de qualquer telejornal é porque não tem conhecimento: nem de um, nem de outro.
Vê-se que quer bem ao blog: o que seria se não quisesse! Se quiser expor o seu ponto de vista de forma séria, é com prazer que falo consigo. Para isso basta identificar-se e fá-lo-ei.
Aproveito para dizer que neste Blog não há Reis e que, a Monarquia, rege-se pela cortesia e boas-maneiras, realidades que parece mão conhecer.
O meu sentimento de escrita é, de certo, bem superior ao seu e não sei como o pode avaliar se não me conhece. Ou será que sim? De ordinários vingativos está o Inferno cheio. ApRecie bem, pois é no ApReciar que está o ganho!
Com Desprazer, TAM

Tiago disse...

Considera uma Lamechice relevar a Páscoa Cristã, o papel da História ou a Filosofia Moral?
Lamento dizê-lo, mas nunca foi o meu objectivo de escrita ser lido por hereges e, além disso, incultos.
O Curtas e Rápidas é de quem o faz e lê, participando regular e positivamente. Não em tom de pseudo-vingança pessoal... mas isto é a minha opinião. Tal como a de que se encontra em decadência é SÓ a sua!
Com Desprazer, TAM

Anónimo disse...

Sr. TAM foi com admiração que me deparei com esta crítica infeliz e infundada( os telejornais da TVI não são lamechas, são falaciosos no conteúdo!).
Tenho-lhe a dizer que deve continuar o seu bom trabalho e que merece, por isso, a minha admiração. O nosso "Curtas" nunca esteve tão filosófico e profundo. Só um ser altamente inculto não atinge as "metas" propostas pelas suas reflexões.
E, quanto aos outros colaboradores, não sei como o Sr. Crítico, F. Mário, pode estar tão convicto, visto que pouco ou nada escrevem(excepto o Sr. Sandokan). Daqui concluo que possa ser uma inimizade pública o que, em todo o caso, nao se trata aqui e é de profundo mau-gosto.
Cumprimentos e congratulações pela escrita cuidada, só para alguns perceptível. Pedro Martins

Anónimo disse...

Sr. TAM,
Venho esclarecer aqui algumas coisas. Em 1º lugar, e com enorme desprazer, não o conheço, logo isto não se trata de qualquer vingança pessoal. Em segundo lugar, enganei-me a teclar a palavra "apreciar", mas isto foi um erro de teclas, erros esses que o sr. também tem, como por exemplo "realidades que parece mão conhecer". Já que estamos numa de falar de erros, o sr. também os dá, erros esses que não são de teclar mas sim de uma profunda ignorância, e passo a citar: "O meu sentimento de escrita é, DE CERTO, bem superior ao seu..."
Por último, o objectivo do meu comentário não foi difamar qualquer festa religiosa, nem a História ou a Filosofia. Nos Blogs só se pode comentar nos posts, como tal comentei no último publicado.
Disse que eu queria bem ao Blog. Não quero bem nem mal, muito antes pelo contrário.
Termino reafirmando que o sr TAM está a levar este Blog à decadência, e que, nestes comentários conseguiu expressão um sentimento: RAIVA! Raiva essa pelo facto de ter sido confrontado com certas e determinadas verdades.
Com Prazer, Fernando Mário, Coimbra

PS: Gostava de saber se é monárquico!

Anónimo disse...

É triste ver que num blog que pretende ser actual há um colaborador que fala, indignamente, de assuntos intemporais, disfarçados pelas datas de recorrência.

É também triste ver a pretensão literária de personagens que pensam que conhecer factos é saber.

De facto, não sou a favor da publicação de interpretações objectivas, mas este post, como tantos outros do mesmo autor, demonstra uma falta de capacidade de processamento, en soi disant, de informação de grande valor para as nossas vidas.

Num ambiente culturalmente desenvolvido, não se trata nem pouco mais ou menos de saber se era Sexta-Feira ou Sábado. Tudo isso são suposições trazidas por uma tradição que foi ela mesma trabalhada e manipulada por pessoas com interesses menos nobres.

O grande objectivo de qualquer texto religioso, ou mesmo literário, é ensinar uma lição de vida. E o importante ao trabalhar com estórias bíblicas não é concluir que Sexta-Feira mais três dias dá Domingo. Nem saber que "Domingo é o dia do Senhor".

O que queremos aprender com a Páscoa vai muito além de contas e de tradições.

A Páscoa mostra, a meu ver, a capacidade de um homem de se deixar sofrer por uma crença.

Mostra que há muito mais para além daquilo que nós conseguimos entender.

Mostra talvez, como agora se descobriu recentemente no Evangelho de Judas, que um homem vivo alcança muito pouco do que lhe é importante, que um homem vivo não consegue entender.

A Páscoa mostra também, neste seguimento, que a religião Cristã é altamente platónica: o homem não sonha como realmente é o Mundo que o rodeia.

No fim, o que a Páscoa nos ensina é uma lição divina, já que poucos teriam chegado à conclusão a que chegamos graças a Jesus Cristo: que a vida material não tem praticamente valor comparada com a dimensão intelectual que se pode atingir - uma dimensão, ou mesmo um estado de integridade e de compreensão que não nos é possível sequer imaginar (e digo isto no sentido literal).

Esta lição é intemporal. Pelo que será fácil aplicá-la a qualquer situação da actualidade (o que seria o trabalho do nosso caro e respeitoso TAM).

Portanto, caro e respeitoso TAM, se quer escrever num blog intelectual e actual, não repita o que o Sr. Prior disse na missa, invente! Pense noutra dimensão, abstraia-se e chegue a conclusões, porque a Bíblia não foi escrita nem de forma pura, visto não ter sido escrita por Deus, nem literalmente (ou a terra dos Judeus é mesmo a que eles pensam?).

Espero tê-lo ajudado.

Já agora, não ache que um texto tem valor literário por ter expressões em francês - que provavelmente nem sabe falar - ou por não ter erros ortográficos.

A ortografia é uma simples maneira de tornar um contexto - o cerne da comunicação - mais elegante - um extra tão importante como um ar-condicionado numa casa na Noruega.

Portanto, não se ache literariamente superior a alguém, apenas porque sabe que "veredicto" tem um "C" antes do "T" - se está a pensar que nunca disse isto, nãoi pense que tem má memória - provavelmente nunca o disse - pense antes que não se consegue abstrair ao ponto de reconhecer nisto o conteúdo das suas mensagens acima.

Positivamente,

Orlando Hilário