terça-feira, abril 18, 2006

XVII Governo Constitucional

O Governo da Nação parece seguir com as medidas polémicas que tem apresentado à sociedade Portuguesa. Nas ruas, apesar do descontentamento crescente, nomeadamente nas Forças de Segurança, parece manter-se o sentimento "do mal, o menos". Isto é, as medidas do Governo de Maioria, Socialista, não agradam, porém, parecem ser necessárias ao retomar do funcionamento da Estrutura Económica e para possibilitar equilibrar as Finanças Públicas(o Déficit, valor primordial para a política económica comunitária, parece ter deixado de ser uma prioridade). Desta vez, o Governo afasta-se da ideia "paranóica" dos Anteriores -Sociais Democratas- do Défice Público e surge com uma nova prioridade: extinção de organismos estatais, reestruturações e, consequentemente, despedimentos. É, pois, óbvio, que o funcionalismo público anda descontente, trémulo, e os processos pendentes arrastam-se morosamente(difundiu-se a ideia de que os Funcionários Públicos são lentos e ineficientes o que, em todo o caso, não constitui uma realidade abrangente, mas tão somente casos pontuais e verificáveis em todos os sectores da sociedade produtiva).
Como que paralelamente, surge -e muito bem- uma Política Cultural, dedicada e intransigente, que historicamente só se verificava em Conjunturas económicas prósperas. Das duas uma: ou a situação económio-financeira não é assim tão negra ou, se é, as Colecções Berardo's, os TGV's e as Ota's podem esperar(estas últimas, apesar de serem Políticas no campo dos Transportes, também só se devem desenvolver quando os aspectos essenciais à vida dos cidadãos estiverem resolvidos). A Política nos Transportes é estruturada e constitui uma aposta interessante e avultada no sector, contudo, não me parece que tenha prioridade sobre as questões, por exemplo, das Escolas do 1º Ciclo que vão encerrar e os alunos terão de frequentar outra, mais populosa e distante(que incitará, não tenhamos dúvidas, principalmente no interior rural do País, ao precoce abandono escolar). Portanto, na minha análise, as prioridades foram trocadas: eis a desilusão dos Cidadãos(dos que neles acreditaram e por isso os elegeram) perante a tomada de Poder dos Socialistas, e da Esquerda em geral, pois os seus programas de candidatura verificam-se inexecuíveis e, portanto, falaciosos.
E depois não temos uma Oposição Fide-digna: a classe Política caracteriza-se, grosso modo, por uma atitude desleixada e uma execução em conformidade, ou seja, despreocupada. Os exemplos são mais que muitos e raros são os que dignificam a Classe.
Resta aos Cidadãos, Contribuintes para o Estado, estarem atentos e, na sua maioria, descontentes.

TAM

2 comentários:

Anónimo disse...

Continuo a dizer que és bom naquilo que fazes, que sentes o que dizes e que escreves bem(para uma minoria, pq escreves difícil e pouco perpectível a alguns).
Abraçonne, Pedro

Anónimo disse...

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