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Nos últimos dias, andei a ler este livro. Sobre o artigo de Mário Soares: curto e vago. Ao menos sabemos que foi mesmo ele que escreveu aquele pequeno texto de 2 páginas e meia. Se cidadania significar o poder e o dever de nos pronunciarmos quanto a tudo o que respeita a todos, então Mário Soares tem razão quanto à existência de uma cidadania mundial. Mas, como diz José Manuel Fernandes e bem, não há cidadania se não houver patriotismo. E não me parece que haja um patriotismo mundial. No dia em que Quioto for cumprido, então aí podemos pôr a hipótese de entendermos uma espécie de patriotismo mundial no campo do ambiente. Coisa esquisita. E vaga. E improvável!
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