terça-feira, julho 03, 2007

a revolução e o terror que silencia Portugal

Em Portugal, vivem-se tempos de grandes e pouco disfarçados (mas, apesar de tudo - e ao que parece - consentidos) atentados à liberdade.


Está em curso o cartão único, com informações identitárias, médicas e criminais, e direito a chip que facilmente se localiza através do sistema GPS. Sócrates afinal não é engenheiro, mas não se pode falar disso nem gozar com tal assunto. A provar o que digo, houve já o caso DREN. Directoras e directores de centros de Saúde que, pelo país, são trocados por boys e girls do PS que se portem bem. O caso Balbino Caldeira, do "Portugal Profundo" (com link aqui ao lado), que foi posto em tribunal por Sócrates. Jaime Silva, Ministro da Agricultura, em resposta a um pescador descontente com a política de pescas da União Europeia, sugere que ele saia da União Europeia. O Ministro da Saúde, António Correia de Campos, lembrou-se de - num tom jocoso que só o Governo pode usar - sugerir que se dessem os restos de medicamentos aos pobrezinhos. E até os poderosos empresários portugueses têm medo do governo: dos 25 que financiaram o estudo alternativo do aeroporto em Alcochete, só 5 se identificaram, pois os outros alegaram ter medo de represálias económicas (e acrescentaria, fiscais) por parte do Governo.


O perfil do Governo de José Sócrates é este. Tiques de despotismo, com uma grande dose de tirania, em jeito de revolução. E como bem anotou Napoleão, não há revolução sem terror. Eis o terror.

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