sábado, dezembro 31, 2005
Bem-Vindo, Napoleão
Permite-me, então, que inverta o sábio provérbio nacional e que to dedique na medida em que considero que, muito sumariamente, ele te poderá definir(desculpa a tentativa de te caracterizar em tão simples palavras) como Ser Humano extraordinário, que eu sei que és, como Cidadão esclarecido, que também és, e como Comentador exemplar, que sei que procurarás ser. Pois bem: Porque luzes e és de ouro, porque brilhas e és de prata, és com certeza alguém Especial!
Para ti, meu Amigo, com um Abraço do tamanho do mundo e votos de uma extraordinária Passagem de Ano, bem como para todos os Leitores e Comentadores do Curtas.
Tenham um Próspero e Pacífico ano de 2006! TAM
sexta-feira, dezembro 30, 2005
"juramento da bandeira"
Por PORTUGAL enquanto é tempo!
quinta-feira, dezembro 29, 2005
Confiar no Sono
Não gosto de quem não dorme, diz Deus.
O sono é o amigo do homem.
O sono é o amigo de Deus.
O sono é talvez a minha mais bonita criação.
Eu próprio repousei ao sétimo dia.
Aquele que tem coração puro, dorme. E aquele que dorme tem o coração puro.
É o grande segredo infatigável como uma criança.
De ter como uma criança esta força nos jarretes.
Esses jarretes novos, essas almas novas
E de recomeçar todas as manhãs, sempre novo,
Como a jovem, como a nova
Esperança. Ora dizem-me que há homens
Que trabalham bem e que dormem mal.
Que não dormem. Que falta de confiança em mim!
É quase mais grave do que se trabalhassem mal mas dormissem bem.
Do que se não trabalhassem mas dormissem, porque a preguiça
Não é maior pecado do que a inquietação
E até é um menor pecado do que a inquietação
E do que o desespero e a falta de confiança em mim.
Eu não falo, diz Deus, de esses homens
Que não trabalham e não dormem.
Esses são grandes pecadores, já se sabe. É bem feito para eles. Grandes pecadores. Pois que trabalhem!
Falo de aqueles que trabalham e não dormem.
Lamento-os. Falo de aqueles que trabalham, e que assim
Nisso seguem o meu mandamento, pobres crianças.
E que por outro lado não têm coragem, não têm confiança, não dormem.
Lamento-os. Levo-lhes a mal. Um poucochinho. Não confiam em mim.
Como a criança se deita inocente nos braços da mãe assim é que eles não se deitam.
Inocentes nos braços da minha Providência.
Têm a coragem de trabalhar. Não têm a coragem de não fazer nada.
Têm a virtude de trabalhar. Não têm a virtude de não fazer nada.
De se distenderem. De se repousarem. De dormirem.
Infelizes não sabem o que é bom.
Governam muito bem os seus assuntos durante o dia.
Mas não me querem confiar o governo durante a noite.
Como se eu não fosse capaz de assegurar esse governo durante uma noite.
Quem não dorme é infiel à Esperança.
E é essa a maior infedelidade.
Porque é a infedelidade à maior Fé.
(...)
Charles Péguy - O Pórtico do Mistério da Segunda Virtude (tradução de Henrique Barrilaro Ruas)
AVC
quarta-feira, dezembro 28, 2005
Presépio Siciliano
Mas, para aqueles cuja curiosidade aguçou com esta exposição, recomendo a visita aos restantes Presépios em http://www.museodelpresepio.com , ou então visitar a própria terra de Dalmine, na Lombardia (Itália), onde o Museu do Presépio funciona. Uma boa continuação de um Santo Natal para todos vós, estimadíssimos leitores e colaboradores do "Curtas & Rápidas"!
AVC
Presépio Australiano
Nossa Senhora com Jesus Menino: curto em número de figuras mas minucioso e cuidado. Feito pela tribo Kija em 1986, esta é outra obra de arte que pode ser encontrada no Museu do Presépio de Dalmine, em Itália.
AVC
terça-feira, dezembro 27, 2005
Presépio Birmano
Difrutem por vós...
AVC
segunda-feira, dezembro 26, 2005
Presépio Tailandês
Nos seguintes dias, vamos continuar com uma amostra de outros presépios de outros lados deste Mundo, embora ele seja redondo. Percebem-me, não é?
AVC
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Natal, o Original
Pois bem, a minha reflexão dirije-se ao Natal enquanto celebração de algo Superior a nós, ao Nascimento de Jesus Cristo, e ao processo histórico(sim, porque a História está presente nas nossas vidas, mesmo que seja moda afirmar-se que não, não há nada mais errado do que renegar a sua influência e importância) que levou a que se escolhessem datas emblemáticas como forma de Celebração, nunca por nunca de forma aleatória. O Natal surge, como supra-citei, como Celebração do Nascimento de Jesus Cristo, porém, inicialmente, o Natal não era festejada pela Igreja Católica, passando a sê-lo em meados do século IV d.C., por fixação do Papa Júlio I, no dia 25 de Dezembro, visto desconhecer-se rigorosamente a verdadeira data do Nascimento do Menino Jesus. Então o que terá levado Sua Santidade, o Papa Júlio I a definir este dia como O Dia? É uma questão à qual se responde com alguma facilidade: esta data prende-se com a Saturnália, do Povo Romano, bem como com as festas Germânicas e Célticas do Solstício de Inverno. Assim sendo, com o decorrer das festividades pagãs, a Santa Madre Igreja viu uma forma de Cristianizar a data, com o episódio fulcral de toda a Sua Existência. Contudo, o movimento de Oposição é uma constante na História e também nesta matéria ele se insurgiu: alguns houve que comemoravam a data a 6 de Janeiro, no entanto, o 6º dia do Ano-Novo passou a associar-se à chegada dos Reis Magos e não ao Nascimento do Menino.
Sob influência franciscana surge, a partir de 1233, o Presépio, como forma de reconstruir a cena do Nascimento. Mais tarde, no século XVI, surge a Árvore de Natal, enfeitada de luzes como símbolo de Cristo, a Luz do Mundo.
Deste modo, devemos ter presente, neste e em todos, que o Natal é a vinda de Jesus Cristo, o Cordeiro sem Pecados, que veio ao Mundo para tirar o Pecado, Morreu por nós e voltou aos Céus.
Votos de um Santo Natal a todos os leitores do "Curtas", bem como para os que para ele contribuem. TAM
Horizonte longínquo
AVC
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Um dia foi respondido - I
Um dia foi dito - I
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Para dias como este
terça-feira, dezembro 20, 2005
Debate ou Entrevista?
Primeiro, enganaram-nos ao dizer que ia haver um debate. Não houve, o que houve foi um candidato a ser entrevistado por três jornalistas, dois profissionais e outro que também se intitula profissional, só que político. Mas enfim, aí os jornalistas profissionais não tiveram culpa, penso eu. O grande barrete veio a seguir, quando os editores dos dois principais jornais portugueses ditos "de referência", o Público e o Diário de Notícias, atribuiram a vitória no debate àquele que diz não ter problemas de próstata.
Então não foi o Professor que apontou sempre na direcção do futuro e das propostas? Não é isso que interessa num debate, as propostas? E desde quando é que um "entrevistador" ganha um "debate"? Como podem os ataques pessoais ser aplaudidos pelos "Jornais de Referência"? Ou o Mundo anda ao contrário, ou querem-no pôr de pernas para o ar! Eu não simpatizo especialmente com nenhum dos candidatos, mas houve um que saiu injustamente maltratado...
Após mostrar o meu pesar pela atitude destes "opinion makers", continuo a reforçar a ideia que não é assim que se une o País. Para representar os Portugueses, não se pode dividir, não se deve caluniar assim os candidatos. Atenta contra a respeitabilidade que se exige da figura que respresentará Portugal ao mais alto nível. É aqui que reside uma das vantagens da Monarquia! E um dos muitos desencantos desta República... Por Portugal, votar nulo com a inscrição de um" Viva a Monarquia!" no boletim de voto é a solução que proponho.
AVC
Ainda o Voto Nulo
A estes votos de protesto acrescentando uma mensagem consonante em relação à nossa preferência pela Monarquia, teremos um cada vez maior número de "votos na Monarquia", lançando desta forma o verdadeiro debate que há muitos anos tem vindo a ser adiado! Como? Da maneira já atrás proposta no "Curtas & Rápidas", mais concretamente aqui:
http://curtaserapidas.blogspot.com/2005/11/o-voto-nulo-continua-dar-que-falar.html
AVC
segunda-feira, dezembro 19, 2005
São Francisco Xavier - Abrir com som
No "Lusitana Antiga Liberdade", descobri esta bela página sobre a aldeia de Xavier e os 500 anos do nascimento de São Francisco. Para nosso deleite: http://www.javier2006.com/en/intro.php
AVC
domingo, dezembro 18, 2005
A última oportunidade de levar este Natal a sério
Eis-nos chegados à última semana antes do Natal. Alguns já fizeram as compras todas, outros ainda têm algumas para comprar, e o Natal vai-se tornando nisto: numa compra. A festa e a alegria compram-se nesta época, custa dinheiro mas é mais fácil do que sermos nós a festa, sermos nós a alegria. E assim vamos esvaziando todo o significado do Natal, nesta correria das compras, sem nos lembrarmos sequer da origem de toda esta celebração. Celebrar os anos de alguém sem o termos presente pelo menos no nosso pensamento é estranho, não é? É bom que não esqueçamos o verdadeiro sentido daquilo que é a festa verdadeira do nascimento de Jesus. Temos uma semana para nos lembrarmos especialmente d'Ele!
AVC
"Curtas e Rápidas" utilitário
AVC
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Uma dúvida
AVC
quinta-feira, dezembro 15, 2005
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Notas de uma Conferência
Foram três testemunhos, dos quais: um Engenheiro Agrónomo, um Advogado e um Médico Dentista. Para além da alegria bastante juvenil de cada um expor o seu ponto de vista, retive alguns pontos que são importantes para eles, tal como passarão a ser para mim. Muito resumidamente:
- A frase de São Paulo, que diz: "Sou forte quando sou fraco."
- A ideia de que "Amar é diferente de Acreditar" - os demónios também acreditam em Deus, mas amar é um passo acima.
- No local de trabalho, a importância de ter algo que lembre Jesus (nem de propósito, na altura em que se discute a retirada dos crucifixos nas escolas).
- O caminho da Santificação do trabalho, pela oração do Terço, pela participação na Santa Missa e pela Caridade.
- Não podemos ser esquizofrénicos, isto é, combater a tendência para sermos cristãos só 1 hora por semana e depois sermos "outras pessoas" no resto da semana.
- Tentar ver Cristo nos outros.
Logo a seguir, D. Manuel Clemente tomou a palavra e, das muitas preciosidades que nos transmitiu, ocorrem-me algumas que aqui partilho. Começou, pois, citando a carta sobre a Igreja na Cidade, escrita por D. José Policarpo no dia 8 de Setembro de 2005 que, embora ainda não tenha lido, fiquei com acrescida vontade de a visitar. No seguimento da exposição, voltou a ser referido São Paulo com a frase "É Cristo que vive em mim" - forte frase que nos faz pensar na maneira de estarmos no mundo e que reforça a ideia de "Tentar ver Cristo no próximo", antes abordada. Com isto, D. Manuel Clemente rematou este pensamento com a nota de que "ao pé de cristãos que o são a sério, sentimo-nos em casa". Não podemos, pois, e como já tinha sido sugerido, ser esquizofrénicos. Temos de levar a vida de Cristo a sério.
Jesus Cristo trabalhou na carpintaria em Nazaré a maior parte da sua vida na Terra. Devemos então seguir-lhe o exemplo também aqui, santificando o nosso trabalho e oferecendo-o a Deus, com Amor. "A vida divina" - diz o Bispo Auxiliar de Lisboa - "é a vida comunitária!". Jesus também viveu em comunidade, para os outros. Para além disso, D. Manuel deixou-nos outro exemplo de vida comunitária, talvez o maior: "A relação do Pai com o Filho, com o amor do Espírito Santo". Uma última nota em relação ao trabalho e aos seus frutos: "Respirar, sendo libertadores", isto é, não querer tomar posse dos resultados, seja dos honorários de um trabalho, seja do prestígio que com ele se ganha: "Tudo é para Deus".
Ressaltou ainda a importância dos testemunhos, lembrando aquilo que o Papa Paulo VI disse em 1965: "O mundo de hoje acredita mais nas testemunhas que nos mestres, e só aceita os mestres se forem testemunhas". Com graça, D. Manuel Clemente acabou dizendo: "Neste momento onde a História está a acelerar, a cada nova resposta surgem dez novas perguntas. Os jovens profissionais católicos devem preparar-se para mostrar a verdadeira resposta, tal como aqueles que são jovens à mais tempo!"
Ensinamentos para o cristão recordar muitas vezes.
AVC
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Como ser Jovem Profissional Católico no dia-a-dia
AVC
sábado, dezembro 10, 2005
Mordaças
Sim, o método. É que hoje também há notícias e informações filtradas, a um nível muito maior que no passado! A diferença está pois no modo de aplicar a censura. Dantes, à força. Hoje, encapotadamente. Dantes, sabia-se quem a fazia e as suas causas. Hoje, há uma censura sem rosto e de causas obscuras. Sou contra a censura violenta, registe-se. Mas esta censura é muito mais perigosa...
Sempre que se faz escolhas na redacção para decidir o que se publica ou não, e aquilo a que se dá maior destaque, há censura. Sempre que uma notícia aparece enfeitada de adjectivos elogiosos ou prejudiciais a algo ou a alguém, é pior que censura: é mentira. Um artigo aparecer como notícia e afinal ser um artigo de opinião, não é sério e revolta. E depois, o que está por detrás de tudo isto? Depende. Interesses pessoais, interesse público - raramente -, interesse de lobbies, interesses diversos.
O grande problema é as pessoas darem crédito a tudo o que lêem, acreditando em tudo o que vêem. Uma maneira moderna de censurar sem recorrer à força é dizer que alguém é mentiroso, ou doido, ou desiquilibrado. Se esse alguém quiser responder, ninguém o vai levar a sério, porque é mentiroso, doido, desiquilibrado. Vamos virar então o feitiço contra o feiticeiro, em nome da verdade! Denunciemos quais os orgãos de comunicação social que são mentirosos, delirantes, desiquilibrados. Assim talvez se ganhe alguma coisa em abono da verdade.
AVC
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Explicação
Foi bonito, foi bom, criou lideranças e inflamou em nós o espírito missionário, sempre actual e hoje em dia especialmente importante. Fizeram-se variados workshops onde cada um cresceu na fé e na intimidade com Deus, fez-se missões de rua pela cidade de Coimbra, conviveu-se, criaram-se laços, aprendemos bastante a vários níveis. Inesquecível, é o que me ocorre dizer!
O AfterXav foi só o princípio das celebrações dos 500 anos do nascimento deste Santo missionário! Os próximos eventos adivinham-se Grandes, e concerteza serão aqui noticiados com antecedência. Para mais informações e para ver outros textos do workshop, aconselho vivamente o leitor a dar um pulo ao "Optimista por Opção", linkado aqui ao lado, e a disfrutar deste Blog que vale a pena.
AVC
O Amor e a Esperança
Num confortável ambiente de uma paz enorme, provocada pela presença de Deus na suave melodia que abraçava a sala, sentei-me e acomodei-me numa poltrona onde folheei alguma poesia do Padre José Tolentino de Mendonça, materializada no livro "De igual para igual". Já conhecia outro livro dele, "Baldios", e intrigou-me se o espirito com que Tolentino escreve tinha ou não mudado de um livro para o outro.
Em pouco mudou: fala-nos do Amor, de um Amor que nos dá angústia, dor, incertezas e, principalmente, cria-nos bastantes dificuldades para espalharmos e pregarmos algumas certezas (poucas) que temos. É como um rol de osbtáculos que cresce sem parar, como uma imagem, que vejo projectada na parede da sala em que medito. Realismo e pessimismo andam muitas vezes de mãos dadas. Ora, Tolentino ao ser realista nesta angústia, é por vezes bastante pessimista.
Neste caso, sou mais sonhador e vejo com melhores olhos a frase de Diotima que Eugénio de Andrade cita nos posfácio do livro de Tolentino e que diz: "Amar é desejar a perpétua possessão do bem." Transmite-me mais esperança e optimismo, e penso que é disso que precisamos.
Cernache, 3/12/2005
AVC
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Hobbes-me? Eu não...
Leio com interesse os teus artigos e satifaz-me saber que este nosso diálogo tem sido seguido pelos nossos fiéis leitores. Com certezas, afirmo e reconheço que Thomas Hobbes é uma figura incontornável no pensamento político moderno. Embora nos dias de hoje seja mais conhecido enquanto o tigre de pelúcia de Calvin, Hobbes foi talvez o mais revolucionário dos filósofos da chamada modernidade porque, pela introdução de conceitos como o de "Estado de Natureza" ou de "Soberania", condicionou os termos em que as questões da filosofia política foram colocadas daí em diante. Neste aspecto, assumiu um papel fundamental como poucos.
Tudo isto reconheço e não desvalorizo. Ataco isso sim a sua teoria política, que defende um absolutismo delirante e altamente propenso a resvalar numa Tirania, a mais terrível das formas de Governo. A unicidade do Poder como Hobbes vê, o seu conceito de Soberano que levita acima da lei, toda esta falta de freios nesta cavalgada de um Poder cada vez maior é contra o nosso conceito de um Governo Limitado pelas Leis, pelos Direitos dos cidadãos e pelo Consentimento popular (à maneira de John Locke, outro grande filósofo da modernidade).
As ideias de que não existe um Finis Ultimus, nem um Summum Bonum pecam, como já disse anteriormente, por serem demasiado cientistas e Hobbes propor-nos que a Moral é o que é analisado cientificamente, e não o que deve ser. Os conceitos de Finis Ultimus e de Summum Bonum são efectivamente morais e regem o nosso comportamente, definem o nosso Norte, enfim, ergue em nós uma conduta ética de actuação na vida. Ora, a falta destas fasquias comporta uma fraqueza espiritual não vista até então, a fraqueza de quem não vê para além da ciência. E como sabemos, a ciência não traz resposta para tudo. Para além disso, esta ideia atenta contra a liberdade individual de cada um, sendo que é-nos imposto que devemos acreditar apenas no que é palpável e não nos dá espaço, a meu ver, para pensarmos e transcender nos aspectos onde é preciso procurar a verdade mais além.
Para além disso, não vejo grande inovação desta ideia comparando com a ideia de um moderno mais antigo, Nicolau Maquiavel, que dizia que ninguém consegue ser "perfeitamente bom" nem "magnificamente mau". Vem muito na mesma linha e a inovação não é, penso eu, tão completa como isso. Fico à espera de uma resposta a esta atrevida provocação! Um abraço,
AVC
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Tributo à Música
Nasceu a 27 de Janeiro de 1756, em Salzburgo, na Áustria. Foi o sétimo, e último, filho "do mais belo casal de Salzburgo": Leopold Mozart e Anna Maria Pertl.
Começou a estudar Música com o seu pai, Leopold, também ele um grande Compositor de música de Câmara, da Corte do Arcebispo Sigismund Von Schrattenbach; o seu carácter genial rapidamente foi notado, visto ter aprendido a primeira peça com quase cinco anos, em 24 de Janeiro de 1761. A partir desse dia seguiram-se interpretações notáveis e, mais tarde, obras Magníficas, regidas pelo bom-gosto de ouvido que Mozart possuia extraordinariamente.
Morreu, aos 35 anos, tendo deixado, contudo, obras-primas da Música universal: compôs Música Vocal secular, Sacra, Instrumental e de Câmara.
Tudo na vida deste génio parece ter decorrido precocemente(o início da aprendizagem, a composição e a sua morte), porém, cabe-nos a nós que não seja esquecido(pois, caso acontecesse, também se poderia considerar precoce e, principalmente, injusto)... o esquecimento de um Grande Génio deve ser tudo menos precoce e, preferivelmente, não se deve verificar.
Conheçamos então a obra de Mozart e aprendamos a tirar prazer da Sublime Música do século XVIII.
TAM
Ainda Hobbes
O meu comentário ao grande filósofo Thomas Hobbes não assume, certamente, um carácter valorativo, porém, tentei analisar os factos objectivamente de forma a não me deixar influenciar pelas minhas ideias pré-concebidas sobre o Pensador e as temáticas por ele abordadas. Deste modo, devo sublinar que, de facto, há quem considere os Estados Unidos da América um "Estado hobbesiano", o que, tendo em conta o clima de guerra quase permanente, parece corresponder à verdade(ou à tentativa de a encontrar). Devo, contudo, salientar que o intuito que me levou a escrever sobre Hobbes foi o de realçar dois conceitos que me suscitam grande interesse: nao existir Finis Ultimus, nem Summum Bonum, contrariando assim combativamente os Antigos filósofos morais que, em número e qualidade, se dedicaram a esta área do Saber. Não me parecendo, ao contrário de Vossa Senhoria, que a Nova Moralidade de Hobbes e outros da mesmíssima Era Moderna se aproxime da Imoralidade, trata-se somente de uma evolução conceptual que pode ser compreendida como natural, tendo em conta o contexto histórico, filosófico e social em que surgiu(o Renascimento-que siginifica Novos Tempos e com ele surgem novas ideias- como oposição à Idade Média, apesar de se tratar de um período cronológico fronteiriço).
Agradeço a amabilidade do teu comentário e a atenção(que muito me honra) atribuída ao meu texto expositivo. Abraço, TAM
P.S. Peço desculpa pela demora a responder, mas as responsabilidades quotidianas nem sempre permitem o tempo que desejava ter para contribuir para o Curtas.
quinta-feira, dezembro 01, 2005
1 de Dezembro de 1640
Em 1640, neste dia, o Rei D. João IV, Duque de Bragança por ascendência de D. Nun'Álvares Pereira, tomou o poder com a ajuda de alguns fiéis lutadores. O 1º de Dezembro é tradição porque foi nesta data que voltámos a conseguir a independência, que os espanhóis nos tinham roubado e que hoje comemoramos. Foi o princípio da dinastia de Bragança, que ainda hoje se apresenta como credível solução para representar o nosso país ao mais alto nível.
AVC