sábado, março 31, 2007
terça-feira, março 27, 2007
os Grandes Portugueses
Dos demais, salienta-se o Humanismo renascencista e intemporalidade epopaica de Camões, reconsiderado como o Grande Poeta Português, apesar do dedicado esforço dos Pessoanos.
Talvez invertendo a lista de resultados, ela fizesse mais sentido, e fosse mais verdadeira.
(Esta tentativa de politizar tudo o que é social tem conhecido os seus frutos, porém, a teoria do voto útil não teria sido desejável, por se tratar somente de um programa, e facilmente evitável.)
Resta-nos a percepção de que Portugal maioritário não idolatra seres totalitários, contudo, que eles ainda hoje ferozmente se combatem e têm apoiantes, nota-se.
Exemplo que corrobore a movimentação partidária/ideológica massiva e a manipulação do verosímil reconhecimento popular dos Portugueses? D.Afonso Henriques, Grande e Primeiro Português, ficou na quarta posição.
Apesar do atraso social quase total, governou-nos durante décadas com crença e conseguiu um crescimento económico nacional positivo. O Grande e Repressivo Dr. Salazar.
TAM
segunda-feira, março 26, 2007
o Grande Português
domingo, março 25, 2007
FLAMA
Não sabem do que se trata? Foi precisamente um movimento bem organizado que actuou entre 1974 e 1976, impulsionado pelos ventos de mudança revolucionários. Significa: Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira; e trata-se de um movimento separatista e independentista de carácter violento que assulou o citado arquipélago com vista a separá-lo da Nação que o acolhia/acolhe. Contudo, à data, não teve qualquer espécie de apoio, para além do dos activistas que o criaram.
Um dos seus mais proeminentes activistas foi, admire-se, Alberto João Jardim... que depois aderiu ao "centrão", se tornou pacífico(tendo em conta o terrorismo que tentou frustradamente levar a cabo, agora é um "civilizado" líder local) e, supostamente, inquestionavelmente Português.
É uma análise in memorian. Uma consulta histórica simples que talvez elucide algumas mentes pouco informadas acerca de assuntos que gostavam de debater. Contudo, sobre os mesmos, pouco sabem.
TAM
quinta-feira, março 22, 2007
sobre a Câmara dos Lordes
Antes de mais, porque irá acabar com uma das excêntricas peculiaridades que distinguem a liberdade inglesa. À luz das modernas teorias da democracia, ninguém sabia ao certo como explicar a Câmara dos Lordes. Isso constituía motivo de conversas divertidas e perplexidades inspiradoras. Esta será uma primeira perda importante.
A Câmara dos Lordes é uma espécie de senado. Dentro dessa espécie tem duas peculiaridades: não é eleita, o que é um ligeiro detalhe ao lado da segunda - é incrivelmente barata. Os lordes não recebem salário. Têm modestas senhas de presença e um modestíssimo subsídio de transporte.
É verdade que usufruem de alguns privilégios: um belo bar com vista para o Tamisa e um agradável restaurante com preços acessíveis (a gastronomia, porém, é estoicamente inglesa). Apesar de serem hoje setecentos e tal (já foram mil e duzentos), os empregados parecem conhecê-los a todos: tratam-nos por «My lord» e nunca tratam dessa maneira os convidados externos. Outro privilégio importante consiste em poderem vestir uma vez por ano umas imponentes capas vermelhas para ouvir um discurso escrito pelo Governo e lido pela Rainha.
Outra vantagem da Câmara dos Lordes é ter poucos poderes efectivos mas muita influência moderadora. Como não é eleita, os seus poderes de veto originais foram sendo esbatidos ao longo do tempo. Agora, praticamente falando, já só conseguia complicar o processo legislativo, designadamente introduzindo conselhos sábios em leis atrevidas - os quais, em regra, acabavam por ser atendidos pelos Comuns. Recentemente, foram os Lordes que travaram muitas medidas de restrição das liberdades que os Comuns tinham aprovado devido à ameaça terrorista.
Uma nova Câmara dos Lordes, integralmente eleita, vai trazer vários problemas. Antes de mais, será caríssima, pois vão ter de pagar salários aos novos lordes. Depois, sendo eleita, vai ter de ter mais poderes. Isso será uma complicação adicional na já complicada Constituição britânica - tão complicada que nunca alguém conseguiu escrevê-la. É inevitável, também, que se torne muito mais monótona e previsível. Os lordes actuais eram profundamente independentes e muito excêntricos.
Correcção final: ainda a tempo, recebo secreta informação de Londres. A votação nos Comuns foi a melhor forma de manter a Câmara dos Lordes tal como está. Ninguém se vai entender sobre como substituí-la. Assim, uma votação excêntrica acabará por salvar outra excentricidade. Ainda há esperança.
João Carlos Espada
sábado, março 17, 2007
pensamento repentino
sexta-feira, março 16, 2007
Portugueses e a Igreja
Nem tão pouco o Representante Máximo de Deus na terra, o Santo Padre -o português João XXI-, consta na lista dos mais apreciados e relembrados pelos Portugueses.
É uma hipótese de análise histórico-política: terão os Republicanos da I República, agora, apoiantes de facto e de peso para a sua Causa?
Questão a considerar.
TAM
quinta-feira, março 15, 2007
Reiteração
Escrevi eu: "Formas de participação cívica neste blog e, mais especificamente, neste artigo:", que sublinho e reafirmo! Há, contudo, uma novidade: este projecto de Educação para a Cidadania aplica-se, a partir de agora e com efeitos retroactivos, aos artigos já escritos e por escrever, da minha autoria.
Todos e qualquer um que não debatam -ou se apresentem- seriamente, não têm nada de relevante a dizer. Pois, quem tem, pretende ser ouvido ao manifestar-se.
Assim, "Para grandes males, grandes remédios".
As condições de participação nos artigos da minha autoria são aquelas que estão apontadas em resultado da total ausência de Bom-Senso do Anonimato.
A todos os anónimos, identificados e autores que se sintam lesados, teria sido melhor evitar o evitável.
TAM
planos furados
água na fervura
quarta-feira, março 14, 2007
Madeira: peso-morto do Império
Formas de participação cívica neste blog e, mais especificamente, neste artigo:
São permitidos: todos e quaisquer comentários desde que sem ataques infundados ao Governo do Estado, à Igreja e ao Bom-Nome dos intervenientes necessários ao comentário.
Não são permitidos: Comentadores anónimos, indivíduos que apresentem notória anomalia psíquica, estado de embriaguez ou recém-consumidores de substâncias psicotrópicas.
Saudações Colonialistas Portuguesas , TAM
P.S.- Para saudosistas e defensores do Sr. Alberto João(todos estes que amavelmente nos visitam e descarregam disparates em vez de investirem na leitura), todas estas regras são elementares, pois melhor que ninguém sabem a ditadura que por lá se vive, e apoiam.
terça-feira, março 13, 2007
Harlan Ullman vem a Lisboa
domingo, março 11, 2007
apontamentos sobre o conservadorismo - IV
sábado, março 10, 2007
ao AVC
Atentar, como o Sr. Vasco Pulido Valente, num medíocre e grosseiramente ofensivo artigo do Jornal Público, à dignidade da Rádio e Televisão de Portugal, respondo com um comum relembrar de: factos históricos -apesar de obviamente a RTP ainda não ser uma instituição histórica, ficará decerto na História Nacional- plenos em dignidade, como as transmissões fidedignas de acontecimentos nacionais e internacionais, presentes ou do passado, com a correcção e transparência analítica possível à data dos acontecimentos (relembro os golpes e situações geradas durante e pós 25 de Abril, quando a própria televisão foi vítima de injustiças políticas), mostrou-se coesa e imparcial. Por outro lado, a memória colectiva é vulgarmente fraca e pouco elucidada, talvez por isso Santa Bárbara só exista quando há trovoadas e a RTP só seja merecedora do dinheiro público quando convida determinadas intelectualidades descaradamente tendenciosas e facciosas para discursar e impregnar a sociedade Portuguesa de complexos e estereótipos desactualizados e imerecidos (relembro o movimento dos Historiadores contra o programa Os Grandes Portugueses, por considerarem que o programa é indigno e bajulador de figuras como o Sr. Salazar). Isto é, a oposição estúpida e não-científica que a maioria deles adopta é louvável -porque poucos a sabem, fica-se pelos corredores das grandes Universidades Portuguesas-, porém, a apresentação de Portugueses aos Portugueses do presente já é indesejável: motiva as massas, que são consideradas naturalmente incultas e demonstra que as grandes Figuras estão para lá das barreiras ideológicas e valores nefastos que a maioria da Sociedade Historiográfica Nacional, totalmente esquerdista e desajustada, nos inculca como se se tratasse da Verdade.
É com isto que temos de lidar, e por considerar que os exemplos positivos são mais que muitos, e se notam, sou a favor da argumentação positiva: se há dois blocos de qualidades, porquê escolher o negativo? Sendo o outro que nos levará a avançar... porventura menos soviéticos(coisa que não interessa aos Senhores Historiadores Marxistas), mas decerto mais conhecedores.
Há as devidas excepções, todavia, trata-se de tamanha raridade e rectidão que raramente pretendem dar a cara perante discursos partidarizados e tendencialmente extremistas.
Agora falta a afirmação pública e generalizada de que o Museu Salazar, em Santa Comba Dão, é nefasto em Democracia(este que vem dos termos Demos+Cracia, ou seja, o poder do Povo, a igualdade e a tolerância) para termos mais um exemplo de idoneidade, nomeadamente quando os mesmos Historiadores-Políticos defendem exaltações comunistas, livres de ditaduras e processos semelhantes, que em parte alguma constavam dos escritos de Marx e Engels.
Com Amizade- à boa maneira do Sr. Eng. Sousa Veloso (figura da RTP, apresentador da TV Rural… programa que provavelmente os que criticam a televisão nunca viram mas ajudaram a rotular de demodé), para não dispensar uma boa referência a exemplos exemplares que, ainda que discutivelmente, considero essencial…
TAM
sexta-feira, março 09, 2007
ao TAM
quarta-feira, março 07, 2007
RTP - um exemplo
A RTP constitui uma realidade, ainda não histórica, mas decerto extraordinariamente importante para Portugal, constituindo -à data da sua fundação- um elemento chave de transmissão de valores, notícias e conceitos de coesão imperial.
Hoje, além da dinâmica da programação, é uma fonte arquivística europeia fidedigna e da mais alta importância.
É uma honra, a nossa RTP. Dos fundadores (quem não se lembra dos rigorosos e simpáticos Sr. Eng. Sousa Veloso e Sra. Dª Maria de Lourdes Modesto) aos actuais(como Maria Elisa e José Rodrigues dos Santos) responsáveis e profissionais, bons exemplos de Portugueses por lá têm passado.
Está de Parabéns!
TAM
Ceuta: 21 de Agosto de 1415
apontamentos sobre o conservadorismo - III
Reabre-se Portas
Aliado ao período conturbado, permaneceram individualidades internas mais ou menos próximas à anterior direcção que, qual Cavalo de Tróia, desejavam ou sabiam do regresso do herói. Limitaram-se a apodrecer os actuais, aguentando o mínimo tempo possível para que a maioria se esquecesse do que haviam patrocinado, no Executivo em que participaram.
Propõem eleições directas... aguardemos.
Salvação ou Traição? ...à boa maneira do Os Grandes Portugueses (também neste caso os Portugueses votarão).
O Sr. Portas está de volta, vamos ver quantos baterão com a porta...
TAM
sexta-feira, março 02, 2007
A Madeira em Portugal
Talvez o financiamento seja reduzido, porém, para quem considera que o arquipélago pode deixar de ser parte integrante e totalmente integrada na Nação Portuguesa, é mais do que parecem necessitar.
E é a falar que a gente se entende!
TAM
quinta-feira, março 01, 2007
Não temos tempo. Mas de qual, do nosso?
A ver este rapidíssimo anúncio de 32 segundos não teremos nós tempo para rir, divertirmo-nos e, quiça mesmo, saltar e voltar à terra?
http://www.youtube.com/watch?v=TLBNXNyUwOY
Pois é, bastam 32 segundos e podemos rir imenso, ou só sorrir. Portanto vamos lá atribuir ao tempo o valor que ele tem: nenhum. Ou melhor, tem o valor e a rapidez que nós lhe imprimirmos.
E decerto aperceber-nos-emos do quão felizes podemos ser em fugazes instantes de vida terrena... basta inverter o código social de histeria e alta-velocidade, começando pelos nossos próprios códigos temporais. E mesmo assim, vos garanto, teremos tempo para tudo.
(relembrei esta questão que nas aulas do Secundário - na disciplina: Técnicas de Tradução de Francês- nos era colocada. Para melhor percepcionarmos tal realidade, eu e os meus colegas éramos chamados ao quadro, 1 minuto para cada um, para relatar algo em Francês e o tempo parecia não passar... era um breve minuto porém parecia uma eternidade. Ora então, se quisermos, não temos tempo para tudo? Nasceu assim o meu conceito de minuto eterno!)
Como apregoa o simpático anúncio, se a Tradição está de volta, que tal voltarmos a ter tempo para tudo, e para todos? Não era mal pensado, e diz-se que "Roma e Pavia não se fizeram num dia".
TAM
As Maravilhas de Portugal - 7 delas
Ainda que de exigente decisão, a escolha é, em certa medida, facilitada. Isto porque, para as «7 Maravilhas de Portugal», a escolha não se limita a uma, pois podemos votar nas nossas sete, ainda que o leque para análise seja mais vasto do que os 10 finalistas presentes no programa da RTP. Assim, é provável que a injustiça seja menor, na medida em que não nos restringimos a um, nem comparamos espaços construídos com a amplitude temporal a que a RTP nos obriga(e muito bem) a pensar Personalidades; permitindo, deste modo, uma maior correcção analítica e justiça histórica. Porém, e ainda assim, parece-me que este também interessante -mas porventura menos conseguido- projecto exige uma investigação mais atempada e profunda... pois nem todos os sítios a concurso estão minimamente divulgados/apresentados junto dos Portugueses. Devemos, no entanto, tirar partido desta hipotética falta de conhecimento e/ou informação e aproveitar para visitar as construções humanas raras e magníficas que Portugal concentra.
Julgo que até Julho(a 07/07/2007 seram anunciadas, em Portugal, as 7 Maravilhas Nacionais e as 7 Maravilhas do Mundo - uma honra que, no futuro, pode gerar a banalização de tais votações e retirar o valor, por exemplo, às 7 Maravilhas da Antiguidade... quem não imagina, ainda que em fantasia, os Jardins Suspensos da Babilónia?) ainda teremos tempo de dar uma vista de olhos por todas, essencialmente pelas que não temos tão presentes, seja pela distância física(ou moral) a que nos encontramos das mesmas, seja pela efectiva inexistência de difusão histórica.
É por tudo isto que assisto com tão grande entusiasmo e felicidade. Trata-se de meritórios eventos, dinamizadores quanto possível da Consciência Identitária Nacional (a existir, que creio que existe).
Do Palácio da Pena...às Fortificações de Monsaraz, já viram o que nós temos? Só Maravilhas!
Magníficas Construções seculares portuguesas estão em votação, já fez a sua lista de 7?
http://www.7maravilhas.sapo.pt/registo.asp
TAM