sábado, março 31, 2007

Seguindo a linha do meu ilustre amigo Tiago, que lançou esta polémica D'os Grandes Portugueses deixo aqui um pequeno texto que encontrei num daqueles jornais diários que nos são dados à entrada dos metros e que transparece, a meu ver, a grande conclusão acerca da nomeação de António de Oliveira Salazar como o grande português
"Confesso que senti um arrepio na espinha. Senti vergonha. Senti-me atordoado e ofendido. Depois da perplexidade e do choque, recostei-me no sofá e ouvi atentamente as reflexões dos ilustres convidados. Descontando os exageros linguísticos, da esquerda à direita, aplaudi silenciosamente o pensamento, politicamente correcto, de Rosado Fernandes e Fernando Dacosta. Não, de facto não estamos perante uns milhares de cinzentos salazaristas, mas sim na presença de um povo que não tem caminho, não tem esperança, não tem segurança, não tem emprego. Um povo que todos os dias é violentado com notícias de corrupção, de compadrios, por quem tinha o dever de nos levar por caminhos seguros, de violência diária nas escolas e com uma taxa de desemprego avassalador. Afinal, que país é este, perguntar-se-ão muitos dos que votaram num ditador que deu aos nossos avós e pais a miséria e o sentimento de estarem orgulhosamente sós. Volvidos mais de trinta anos sobre um revolução pacífica, estou cada vez mais convencido que foi esse o erro, porque faltaram uns bons tabefes para abrir consciências cívicas."
Aqui deixo um ponto essencial e que, claramente, tem de ser discutido.
POR PORTUGAL ENQUANTO É TEMPO!
Napoleão Bonaparte
TSM.

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