sábado, março 10, 2007

ao AVC

Com base no desafio lançado, esgrimo a minha oposição(já perceptível na posição anteriormente apresentada).
Atentar, como o Sr. Vasco Pulido Valente, num medíocre e grosseiramente ofensivo artigo do Jornal Público, à dignidade da Rádio e Televisão de Portugal, respondo com um comum relembrar de: factos históricos -apesar de obviamente a RTP ainda não ser uma instituição histórica, ficará decerto na História Nacional- plenos em dignidade, como as transmissões fidedignas de acontecimentos nacionais e internacionais, presentes ou do passado, com a correcção e transparência analítica possível à data dos acontecimentos (relembro os golpes e situações geradas durante e pós 25 de Abril, quando a própria televisão foi vítima de injustiças políticas), mostrou-se coesa e imparcial. Por outro lado, a memória colectiva é vulgarmente fraca e pouco elucidada, talvez por isso Santa Bárbara só exista quando há trovoadas e a RTP só seja merecedora do dinheiro público quando convida determinadas intelectualidades descaradamente tendenciosas e facciosas para discursar e impregnar a sociedade Portuguesa de complexos e estereótipos desactualizados e imerecidos (relembro o movimento dos Historiadores contra o programa Os Grandes Portugueses, por considerarem que o programa é indigno e bajulador de figuras como o Sr. Salazar). Isto é, a oposição estúpida e não-científica que a maioria deles adopta é louvável -porque poucos a sabem, fica-se pelos corredores das grandes Universidades Portuguesas-, porém, a apresentação de Portugueses aos Portugueses do presente já é indesejável: motiva as massas, que são consideradas naturalmente incultas e demonstra que as grandes Figuras estão para lá das barreiras ideológicas e valores nefastos que a maioria da Sociedade Historiográfica Nacional, totalmente esquerdista e desajustada, nos inculca como se se tratasse da Verdade.
É com isto que temos de lidar, e por considerar que os exemplos positivos são mais que muitos, e se notam, sou a favor da argumentação positiva: se há dois blocos de qualidades, porquê escolher o negativo? Sendo o outro que nos levará a avançar... porventura menos soviéticos(coisa que não interessa aos Senhores Historiadores Marxistas), mas decerto mais conhecedores.
Há as devidas excepções, todavia, trata-se de tamanha raridade e rectidão que raramente pretendem dar a cara perante discursos partidarizados e tendencialmente extremistas.

Agora falta a afirmação pública e generalizada de que o Museu Salazar, em Santa Comba Dão, é nefasto em Democracia(este que vem dos termos Demos+Cracia, ou seja, o poder do Povo, a igualdade e a tolerância) para termos mais um exemplo de idoneidade, nomeadamente quando os mesmos Historiadores-Políticos defendem exaltações comunistas, livres de ditaduras e processos semelhantes, que em parte alguma constavam dos escritos de Marx e Engels.

Com Amizade- à boa maneira do Sr. Eng. Sousa Veloso (figura da RTP, apresentador da TV Rural… programa que provavelmente os que criticam a televisão nunca viram mas ajudaram a rotular de demodé), para não dispensar uma boa referência a exemplos exemplares que, ainda que discutivelmente, considero essencial…
TAM

3 comentários:

Anónimo disse...

Grande Postal!
Maria Elisa rigorosa? Actual?! Já nem o Pinto da Costa faria uma observação com tanta... digamos, idoneidade, nomeadamente.
Quanto ao S. VPV (q lhe continue a tampa solta, mas q nunca lhe salte a tam-pá), fossem todos tão medíocres, grosseiros e ofensivos como ele. Só peca por excesso de optimismo.
Estive a ler para trás umas pérolas sobre a Madeira. Riquesa, soblinhar, este analfabeto profundo ainda se arrisca a ganhar a 2a edição dos grandes portugueses daqui a umas gerações.
Ruralmente "demodé". demodé, isto será latim? Seja o q for, impressiona escrever assim. Tenho q me vir inspirar mais vezes neste tam,pá. Grande Postal!

Anónimo disse...

Este postal ñ estará no blogue errado? Não deveria estar antes no Longas & Demoradas?
Abraçinhos (na linha de riquesa, e de soblinhar, longe de estar demodé-scriptum. Demodé é latim ñ é?)

Tiago disse...

"O segredo para não ter tédio, pelo menos para mim, é ter ideias", dizia Delacroix. Experimente ter algumas ideias inovadoras, mesmo suas e ser menos mesquinho.
Tem QUE? Pois, no que respeita à Arte de Bem Escrever, trata-se de um erudito das laranjas!
Abraço e vá bater a outra porta, talvez alguém lha abra(a sua medida deve ser... a dos tesourinhos deprimentes? Sem dúvida.).
Grande Abraço.