Também convém precisar que o conservador, enquanto personagem política, não deve ser confundido com outros tipos de figuras esteriotipadas frequentemente entendidas como "de direita". Estou a falar do reaccionário, do imobilista e do absolutista.
Em primeiro lugar, o reaccionário não pode ser conservador, porque é como que um revolucionário do avesso, no sentido em que aponta a sua utopia num regresso ao passado.
O imobilista também não pode ser conservador, já que não é amigo da ideia de reformas, e para o conservador, a reforma é parte necessária e integrante da boa conservação das úteis instituições.
O absolutista assume-se como aquele que está acima da lei, já que a fonte única de lei reside na sua pessoa. Um conservador não pode admitir que esta promiscuidade aconteça. A lei garante a base legítima para as instituições se poderem conservar.
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