O Sr. Alberto João Jardim demitiu-se do cargo para que foi eleito. A ideia é, voltando a candidatar-se, legitimar-se -mais uma vez- de forma a ter força suficicente para se opôr ao "colonialismo de Lisboa" (seja lá isso o que for; como se o senhor não fosse essa contra-força há já algumas décadas). Ora, também não concordo com algumas medidas levadas a cabo pelo Executivo em exercício, mas se se trata de recusar a Lei das Finanças Locais(que naturalmente também afectam as Regiões Autónomas), não havia necessidade de nos fazer perder tempo (aos Madeirenses) e dinheiro. Pois não haverá surpresas e só se alimenta a conflitualidade interna(até pode ser que eles sejam autónomos, mas daí a serem independentes vai um passo de gigante... já o Infante D.Henrique na primeira metade do século XV o havia percebido).
Talvez o financiamento seja reduzido, porém, para quem considera que o arquipélago pode deixar de ser parte integrante e totalmente integrada na Nação Portuguesa, é mais do que parecem necessitar.
E é a falar que a gente se entende!
TAM
sexta-feira, março 02, 2007
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19 comentários:
Parece-me um comentário de alguém que não conhece minimamente a realidade madeirense.
1º - A Madeira está a ser prejudicada face aos Açores (enquanto região autónoma) porque, pasme-se, se "portou melhor" em termos de crescimento e desenvolvimento nas últimas décadas. Parece-me perversa esta forma de compensação por bons resultados;
2º - O Dr. Alberto João Jardim demitiu-se do cargo porque, dada a nova realidade das finanças regionais, não conseguiria cumprir aquilo que com o qual se comprometeu. Basta um bocadinho de esforço para identificar aqui uma característica humana à qual se chama honra (esforço esse que resultará, neste caso, de uma abstracção de quaisquer pre-conceitos em relação à pessoa em causa);
3º - Nem o Dr. Alberto João Jardim nem ninguém acredita que a Madeira poderá vir a ser independente (para além do que, duvido muito que também exista alguém que, mesmo não acreditando, assim o deseje);
4º - Não é o facto de o financiamento ser reduzido, é o facto de essa redução ter sido realizada de uma forma abrupta e sem qualquer tipo de preparação, o que já vem sendo hábito deste Governo;
5º - E apenas para esclarecer, eu não "morro nem deixo de morrer de amores" pelo Dr. AJJ. Acho-lhe piada e sei que só está na política activa porque isso o diverte e quem com ele convive sabe bem distinguir a brincadeira do que é realmente relevante. E eu não consigo não gostar de pessoas que se divertem a fazer o que fazem.
6º - Eu acho os madeirenses um povo bastante patriota e orgulhoso em ser português... mas nenhum de nós, em Lisboa, convive com comentários: "lá em Portugal..."! O estigma é todo nosso, não é deles!
E por fim, sim. É a falar que nós nos entendemos! É só preciso que um certo Sr. Sócrates, que ao que consta é também Eng., o perceba!
Bem sei essa conversa de cor e salteado... mas ninguém é prejudicado por obter melhores resultados. Trata-se, legitimamente, de "desajudar" economias lançadas a favor de outras mais necessitadas. Não é o desejável, mas em altura de escolhas compreende-se. Além do que, devo soblinhar os Açores são um arquipélago maior e com muitíssimos mais problemas sociais graves, morosos de resolver: os resultados não dizem tudo.
Honra é uma questão que pelo mundo político pára pouco!
Não sei o que pensam intimamente, mas o que falam tenho ouvido e implicitamente a ideia de independência é constante.
Sabe, os Madeirenses são Portugueses, não um povo à parte. Talvez não saiba mas sem nós literalmente não existiam.
E termino dizendo que não aprecio particularmente o Sr.Sócrates, porém, justiça deve ser feita.
P.S.-comentários produzidos por leituras diferentes, naturais, não são falta de conhecimento... são riquesa ideológica. Atente nisso, para não ter de o considerar um analfabeto da Madeira profunda.
Deve ler-se:
Em economias lançadas: ou relançadas, em termos de crescimento económico forte e tendencialmente crescente.
Em riquesa ideológica: riqueza ideológica.
"Além do que, devo soblinhar os Açores são um arquipélago maior e com muitíssimos mais problemas sociais graves, morosos de resolver: os resultados não dizem tudo."
Era isso que eu estava a dizer... há uns anos atrás estavam em igualdade de cirscunstâncias. A Madeira tem imenso mérito em ter chegado onde chegou.
"Honra é uma questão que pelo mundo político pára pouco!"
Não estava a falar do "mundo político", estava a referir-me à atitude de um homem (e a pedir que fosse assumida num sentido lato).
"Não sei o que pensam intimamente, mas o que falam tenho ouvido e implicitamente a ideia de independência é constante."
Digamos que é uma ideia tão constante (e verdadeira) na cabeça dos madeirenses como é na minha dar uma boa bofetada ao Sr. Sócrates.
"Talvez não saiba mas sem nós literalmente não existiam."
A esta arrogância de discurso e excesso de presunção, o Sr. AJJ chama "colonialismo de Lisboa"! Eu percebo o que quis dizer, mas é tão verdade como terem sido os reis de Castela a permitir que o Conde D. Henrique tivesse parte deste bocado de terra, o que foi fundamento para que o Rei D. Afonso Henriques alcançasse o justo cognome de o Conquistador... o que dizer do espanhol que se gabasse desse facto senão que é um "colonialista de Madrid"?
Termino dizendo que a justiça que deve ser feita ao Sr. Sócrates anda a caminho da nulidade. É um homem sem honra e sem um pingo de dignidade. O que ele fez à Madeira não se deveu a uma questão económico/financeira... Lisboa podia tê-lo feito gradualmente. Fê-lo porque é ressabiado e vingativo! Quem tem olhos, veja!
Ora bem, ninguém tira o mérito ao desenvolvimento da Madeira, por isso mesmo parece-me aceitável que agora passem a depender menos dos apoios económicos do continente... com vista a favorecer outros espaços nacionais mais deprimidos.
A ideia de independência é uma constante, falta objectividade: ou querem, ou não querem, com todas as implicações de ambas as decisões.
Desculpe mas essa comparação com o Condado Portucalense é vazia de História: nós fomos oficialmente separados do Reino de Leão e, mais tarde, para autonomizar o território e expandi-lo, levámos a cabo várias investidas na Galiza que culminaram com o reconhecimento do Reino no Tratado de Zamora(e mais tarde com a sem-contestação Bula Papal). Houve entrega reconhecida do território ao Conde D. Henrique de Borgonha, pai de D.Afonso Henriques, e VITÓRIA efectiva em campo de batalha. Nada disto é arrogância, é factologia. E a Madeira está longe de qualquer semelhança.
O homem em causa é um animal político, tem a Honra que nessa área é possível: pouca ou nenhuma.
Ele chama "colonialismo de Lisboa" à tentativa mais do que legitima de governarmos o que é nosso; o que seria se agora qualquer região entrasse no mesmo discurso separatista?
O Sr. Sócrates enquanto pessoa merece o mesmo respeito e dignidade de tratamento que qualquer outra... não é definido pelo que se faz, mas pelo tratamento humano que merece ter(embora esta visão seja muito cristã parece-me a mais aplicável ao mundo).
Claro que o primeiro-ministro parece ser má pessoa, porém, isso não dá o direito de tentar responder na mesma moeda... isso seria uma bola de neve sem boas perspectivas de apaziguamento(e levaria a reconhecer que também o Sr. Alberto João Jardim tem uma duvidosa conduta política, inciadora de vários conflitos verbais totalmente desnecessários). Os exemplos de pequenos ditadores políticos estão mais difundidos do que se pensa.
Arrogância é existir um "nós" e uns "eles"! A Madeira, aquando do descobrimento (neste caso, expressão bem utilizada), foi povoada por portugueses que nunca deixaram de o ser. Portanto, separatistas ou não, nunca uma bandeira de Portugal foi retirada de um edifício público e nunca o Hino Português deixou de ser cantado em cerimónias oficiais. Quer que lhe diga porque é que a questão da independência da Madeira não faz nem nunca fez e dificilmente fará parte do vocabulário do Sr. AJJ? Porque ele, melhor do que ninguém, sabe que a Madeira não teria condições para sobreviver sozinha.
Quanto à nossa legitimidade de "governarmos o que é nosso"! A Madeira é um território autónomo com um Governo autónomo... o "nosso" é relativo. E sim, eu acho que a intenção neste caso diz-nos bastante. O Sr. PM não agiu de boa fé. E discordamos: assumindo por base o facto de sermos livres (porque somos), é o que cada um faz que o define enquanto ser humano. O respeito que nos merece falará de mim, de Deus, mas cada um reflecte o que acredita nas suas acções! (e sim, o Sr. PM merece o meu respeito por ser humano, o que não implica que me possa apetecer dar-lhe uma valente bofetada de vez em quando).
Enfim... pode ser que um dia tenha o prazer de ir à Madeira e conhecer a verdadeira realidade. Quanto à conduta do Sr. AJJ, é tão desnecessária como qualquer comentário à mesma. Eu acho piada, a si irrita-o.
Não me parece é que o meu amigo Tiago seja o definidor de qualquer tipo de moral e bons costumes, principalmente depois de me ter dito "Atente nisso, para não ter de o considerar um analfabeto da Madeira profunda"... como vê: reflecte-se sempre nos actos!
Com os meus melhores cumprimentos
Arrogância é achar que existe qualquer coisa que não existe. Pois, a existir, não é arrogância. É constatação.
os actos do Sr. Alberto João Jardim são desnecessários ao bom funcionamente democrático do território insular Português. Quanto à sua análise, é completamente necessária e justificada: sobretudo por se tratar de um representante de um Cargo Público.
De facto, dificilmente a Madeira subsistiria à separação de Portugal, mas isso necessita de uma análise profunda dos indíces económicos e até comportamentais.
O respeito é uma qualidade instrínseca à Democracia, pois se somos livres, como afirma, temos de nos respeitar, ou seremos só instantaneamente livres.
Quando for à Madeira, não se fique pelo Funchal e a falar com Guias pouco autóctones. Aventure-se, e não se esqueça que há mais ilhas... pelo menos a de Porto Santo também é relevante para esta análise. Na mesma medida que Portugal não é Lisboa.
Eu não sou definidor de nada, mas enquando Ser Humano livre digo o que penso, mas tenho em conta o respeito e consideração pelo bom-nome de outros. Digamos que considero essencial. Mas posso pensar, bem como defender o que penso.
Para quem diz, numa primeira intervenção e sem qualquer base: "Parece-me um comentário de alguém que não conhece minimamente a realidade madeirense." e "É só preciso que um certo Sr. Sócrates, que ao que consta é também Eng., o perceba!" ... é difícil definir níveis de Boa Educação.
O Sor Tiago vem práqui com os seus textículos atacar os madeirenses e portugueses com testículos, como os madeirenses dignos desse nome. E essa de se meter com "analfabetos da Madeira profunda" é mesmo de quem inicia um sub-textículo com P.S.
Sou nado e criado no Curral das Freiras e com muita honra, ouviu?
Se calhar também dava um bom vendedor de sifoes de retretes.
O menino cresça e apareça. Antes de se meter com o Dr. Alberto Joao tem de beber muita Brisa de maracujá.
Só um cubano-gajo assim é que se punha a "estudar" estudos europeus...
Olá Clássico, estás bom? Eu já sabia que eras tu, mas sempre quis ver onde o debate nos levava... e claro que veio parar neste tipo de conversa que tão bem te caracteriza.
Pois é, Sôr Francisco, é a tristeza de espírito.
Cresce e aparece... mas ve la se apareces no sítio errado, ou ainda perdes a cabeça.
No Rainha ou na Alemã? A gente encontra-se...
Abraço!
Eu não sou o um clássico... concluo a minha participação com uma pequena correcção: eu não estava a falar de educação, mas sim de formação - o que é substancialmente diferente!
"isso não dá o direito de tentar responder na mesma moeda... isso seria uma bola de neve sem boas perspectivas de apaziguamento"... dou-lhe razão no conteúdo, apesar de chegar à conclusão que a forma é uma desilusão! Não deixou nada por atirar à cara... mas insiste em acreditar que se esforça por defender o bom nome dos outros (resumindo: eu não sou boa pessoa, mas pelo menos não sou hipócrita - lembro o AJJ; vc afirma-se boa pessoa, mas rodeia-se da mais pura e fina hipocrisia (tudo o que me acusou de fazer, dizendo que era de mau tom de má educação... fê-lo também sem hesitar) - como J[S]PS! Pense nisso.
Quanto à Madeira... não me lembro de alguma vez ter falado com um guia lá, mas se algum dia me cruzar com um, não seixarei de o fazer (quanto ao Funchal - acho que nem sei ser turista lá). Quanto a Porto Santo, já teve imensa piada, hoje entristece-me pensar que caminha a passos largos para uma "Quarteira" da Madeira! E tudo isto porque é isso o que dá dinheiro... ainda sou do tempo em que era "La Siesta" até à meia-noite e cama (e sim, uma vez "Tia Maria" até mais tarde... mas só uma vez)! Hoje há docas e karts e... perdeu a piada! Até o mar parece mais escuro!
Eu seu que o Anónimo não é o Um Clássico. Um anónimo é um Anónimo! Não se prenda com o meu debate com o velho clássico, atente só ao nosso.
Não, não me entenda mal... eu não fiquei nada desapontado consigo nem o detesto; tivemos um bom diálogo, cada um com a sua perspectiva.
Percebo que é contra o Sr. Sócrates a qualquer preço, eu não sou contra o Sr. Alberto João Jardim, só quando considero que tem más atitudes políticas(pois é sempre disto que aqui tratamos)! E também já lhe disse que nem tudo o que o P-M faz é correcto, mas ao bom-nome não se deve atentar. você não corre esse risco, não tem nome!
Não falou em formação, disse: "Não me parece é que o meu amigo Tiago seja o definidor de qualquer tipo de moral e bons costumes"... que trata da Educação.
Não o conheço, nem estou interessado, para saber o seu carácter de boa ou má pessoa.
Qualquer semelhança entre o que digo ou escrevo -agradeço as considerações quanto à forma, que deve querer dizer sintaxe, mas não faz parte do seu trabalho dispensar tanto tempo para me dar aulas de Linguística, até porque não deve ter competências para tal- e o Sr. Sócrates é coincidência.
Sabe, a Pureza de qualquer coisa define-se com o tempo.
Parece que ambas as posições se percebem (a do 1ºM e a do Presidente do Giverno Regional madeirense). A Madeira atingiu um nível de desenvolvimento admirável, logo é normal que hajam cortes e que o dinheiro se dirija mais para regiões que precisam verdadeiramente. Alberto João Jardim demite-se, o que faz sentido também. O seu programa foi feito com base em premissas que já não existem (o dinheiro que será cortado), logo quer ir de novo a eleiões.
Sifões de retretes! Sifões de retretes! Olhó sifão de retretes normalizado! Foi estudado! É europeu! É de cólidade! É ecoeficiente! Quem quer um sifão de retretes? Leva um e paga três!
Quem m'acaba o resto?
Outro Clássico
Olá. Vender sifões na tua rua já não basta? Perdeu o movimento.
Abraço.
Oiça lá, o sôr Tiago, esse movimento é de autoclismo?
ass. Madeirenses Estudantes Revoltados contra Desaforos ao Alberto
Não, Sôr Francisco(por ser anónimo atribuo-lhe um nome). É um movimento de transeuntes.
Saudações a todos os Estudantes Madeirenses Revoltados, principalmente aos que percebem os Desaforos do Alberto.
Continuemos, Camaradas, a lutar pela "nossa sociedade" que tarda em chegar.
Viva o Mundo Soviético! Viva um Portugal livre!
Olha lá oh Tiago, achas que eu não me identifico quando comento estes disparates? E achas que eu sou fino o suficiente para dizer retrete? Eu é mais sanitas e não sou nada anónimo que os anónimos (e os fracos ) não rezam com a História como dizia o nosso amigo Adolfo Pinto Coelho.
Eu não percebo nada da Madeira, nem de silvicultura nem de apicultura, por que é que havia de comentar uma coisa que não sei?
E depois, trocadilhos há muitos, seu tanço, como diria o gordinho Santana pelo que de testes e testículos percebo eu, já o textos e textíuculos não é da minha autoria.
De qualquer maneira, um abracinho e até São Martinho.
Olá Francisco, prazer em ver-te por aqui. Gostei de saber que nos visitas, quem diria.
Quase ninguém se identifica a escrever, podes ser só mais um bom exemplo.
A questão é: terão assim tanta vergonha do que escrevem, ou ninguém os educou a serem responsáveis pelo que dizem (pois podem sempre ficar calados)?
Boas visitas por aqui e investiga sobre Agricultura, é interessante e talvez ainda vás a tempo de conseguir distinguir laranjas de laranjeiras.
Também posso brincar?
Viva o Alberto João!
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